mas eu era o único que tinha
realmente
curiosidade
e
vontade de cozinhar, fazer as
ementas e os pratos, tudo desde
muito pequeno.
Sabemos também que estudou
jornalismo. Qual o motivo para
ter deixado de lado essa
vertente?
Estudei
jornalismo
porque
estava farto de cheirar a
comida, então disse que não
queria trabalhar mais em
restauração. Para além disso,
sempre gostei de escrever. No
entanto, quando cheguei a
Portugal em 1997, deparei-me
com
duas
hipóteses:
ou
aprendia
a
escrever
em
português para continuar a
minha carreira de jornalismo, ou
agarrava-me à única coisa que
sabia fazer para além de
escrever – cozinhar. Foi assim
que voltei ao mundo da
gastronomia.
De
que
forma
viajar
influenciou o rumo da sua
vida?
Viajar é a melhor forma de
aprender qualquer coisa. Na
universidade
aprendes
muitas coisas, mas viajar
abre-te
muitas
outras
portas. Sou muito curioso,
pelo que conheci muitas
culturas,
sabores,
experienciei e aventurei-me
muito. Aprendes a conhecer-
te melhor e a ver o mundo
com outros olhos.