À MESA 1 | Page 49

escolheu Que outros planos tem para o futuro? Bom, nunca me mandaram embora! Vim para Portugal na sequência de uma dessas viagens e planeava ficar um ano. Gostei imenso do país e mesmo não tendo a ideia definitiva de ficar, fui ficando – e aqui estou. Na verdade, vou inovar parte do  El Bulo. Dentro deste restaurante vou abrir uma outra parte dedicada ao sushi. Estou sempre aberto à mudança e à inovação, raramente digo que não. Vejo oportunidades e ponho-as em prática. Por que motivo Portugal para viver? Planeia abrir mais restaurantes em Lisboa? Estou muito satisfeito com a cadeia que construí. Em Lisboa tenho 4 restaurantes, vou abrir um outro dentro de 3 semanas em São João do Estoril. Para já, não pretendo investir mais em Lisboa. De onde surgiu a utilização dos turbantes, a sua imagem de marca? Foi em África. Eu nunca gostei de chapéus de cozinheiro, acho-os muito apertados. Nos 2 anos em que vivi em África, vi um turbante num mercado e de imediato tive vontade de o levar. Juntei o útil ao agradável, e para muitos sou agora conhecido como o “Chefe do Turbante”.