nas relações de poder. As mulheres brancas, por exemplo, ganham salários maiores que os homens negros.
O feminismo interseccional é uma das vertentes mais receptivas à participação dos homens no movimento feminista.
O feminismo liberal é uma corrente que visa assegurar a igualdade entre os gêneros garantir que a mulher tenha sua liberdade de escolha por meio de reformas políticas e legais. “[É um movimento que luta por mudanças que respeitem] as escolhas da mulher diante da sua vida, seja qual for, pois estará exercendo seu poder de decisão. Para suas militantes, a violência do Estado ajuda a promover a coerção sobre a liberdade da mulher e a reforçar as desigualdades de gênero na sociedade.
É a corrente feminista mais antiga que existe e surgiu no século XVIII. Porém se desenvolveu com força no século XIX, quando as mulheres da época buscavam melhores condições de vida e garantia à cidadania. Foi através das lutas que essas mulheres conseguiram suas primeiras reformas na igualdade entre os gêneros, como o direito ao voto.
O feminismo radical surgiu nos anos 1960 e 1970 como uma corrente da militância feminista inspirada nas obras de Shulamith Firestone (1945-2012) – autora do livro A Dialética do Sexo – e Judith Brown, que discutem o conceito de gênero e o apresentam como forma estrutural de opressão contra as mulheres.
As radfem (como são conhecidas as mulheres que militam no feminismo radical) argumentam que gênero é uma ferramenta social para que aconteça a opressão da mulher pelos homens, através da hierarquização entre o masculino e o feminino.
O assunto possui um determinado paralelo entre o grau de permeabilidade de interesses populares e o grau de incorporação dos ideais do feminismo.