Who rules the world? volume I | Page 6

O feminismo negro é uma vertente que ganhou força especialmente nos anos 1980, quando o movimento negro se fortaleceu no Brasil e no mundo. Ele surge e defende a ideia de que a mulher negra sofre dupla opressão, por ser mulher e afrodescendente, como explica Natalia Monteiro, em seu artigo publicado no Coletivo Minissaia.

Ou seja: além de lutar pela igualdade de oportunidades para homens e mulheres, o feminismo negro batalha para inserir a mulher negra na sociedade.

para inserir a mulher negra na sociedade.

Entre as pautas presente nesse braço da militância feminista estão a luta contra a intolerância religiosa e a valorização das religiões de matriz africana, a inclusão de mulheres negras na moda, a criação de produtos de beleza feitos para peles negras, a luta para combater a padronização da beleza e apresentar as

mulheres negras também como belas

A corrente foi apresentada em 1989, quando o termo foi inicialmente usado pela professora norte-americana Kimberlé Crenshaw. Ele reconhece que nem todas as mulheres sofrem as mesmas opressões que as outras.

Além disso, o feminismo interseccional admite que nem sempre a mulher como indivíduo está em situação de desvantagem nas relações de poder. As mulheres brancas, por exemplo, ganham salários maiores que os homens negros.

Todas as mulheres sofrem as mesmas opressões que as outras.

Além disso, o feminismo interseccional admite que nem sempre a mulher como indivíduo está em situação de desvantagem nas relações de poder.