Vida de Restaurante Gestão e Negócios - 1ª Edição | Page 19

MANIPULADORES: Mãos mal higienizadas e hábitos inade- quados levam à maioria das contami- nações de alimentos. PROTEÇÃO CONTRA CONTAMINAÇÃO Além da contaminação microbiológica, há outras contaminações, especifica- mente químicas e físicas, que podem ocorrer com frequência em áreas de produção ou comercialização de ali- mentos. As principais fontes de conta- minação química e física de alimentos são equipamentos, utensílios e ambien- tes. Equipamentos podem contaminar alimentos com peças (porcas, parafu- sos) que se soltam quando não há um sistema de manutenção preventiva. Uma forma de prevenir a contami- nação por perigos físicos é o descarte de determinados utensílios quando se quebram. Exemplos são a cesta de metal da fritadeira e a pá de mistura da batedeira industrial. “Habilidosamente”, esses utensílios danificados são “costu- rados” com pedaços de arames, que se desprendem com facilidade e contami- nam os alimentos. O gotejamento de óleos lubrificantes que não possuem grau alimentício (eles são atóxicos, criados especialmente para o uso em indústria e empresas de alimentos) ou de fluidos de refrigeração provoca graves contaminações químicas. O uso inadequado de saneantes, já abordado aqui, também pode provocar a contaminação química de alimentos. A guarda em local exclusivo e a capa- citação dos funcionários quanto ao uso previnem esta contaminação. Já o ambiente contribui para a conta- minação química e física dos alimentos especialmente através de insetos e pragas. Como vimos, as pragas são consideradas contaminantes físicos e podem levar praguicidas (perigos químicos) aos produtos alimentícios. Portanto, um controle integrado de pra- gas tem função de prevenir mais do que insetos e pragas. 19