VAZIOS INVISÍVEIS Vazios Invisiveis_TCC_Angelica Vidal | Page 43

43 disso algumas ruas ficaram tão estranguladas que não possuem mais calçadas. A Rua 33, antes ocupada por residências e hospedarias, possui uso comercial que aumenta com o passar dos anos, substituindo a arquitetura e a própria volumetria proposta por pequenos edifícios. 5.4 Os Planos Diretores e Orientações Políticas Quando a cidade foi projetada e construída foram feitos diversos planos e previsões de como iria se desenvolver. A expectativa gerada na região sobre os impactos da usina, desconhecidos para os municípios, fez com que houvesse tentativas de elaboração de um plano regional. Entretanto, tal iniciativa não foi bem-sucedida (Bastos, 2006). Dessa forma, o planejamento só existia nas áreas construídas e mantidas pela CSN. Na década de 70, quando a cidade de Volta Redonda foi classificada como Área de Segurança Nacional, foi elaborado o primeiro documento de planejamento do desenvolvimento urbano da cidade, o PEDI-VR – Plano Estrutural de Desenvolvimento Integrado de Volta Redonda. Tal documento representava uma grande inovação no âmbito da administração pública no Brasil. O PEDI-VR vigorou até 2008, mas em 1998 foi elaborada uma proposta de plano que alterava o PEDI, o PDDU - Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano. Além do texto da lei, o PDDU também trouxe um diagnóstico muito rico sobre a cidade e seus aspectos históricos. São feitas considerações sobre os processos de transformação passados pela cidade e também as percepções das pessoas. O Plano Diretor atual foi elaborado em 2008 e resultou em três documentos. O primeiro foi o produto da orientação do Escritório Jorge Wilheim Consultores Associados, trazendo uma breve visão geral da cidade e partindo para a principal proposta do Arco de Centralidade. O