VAZIOS INVISÍVEIS Vazios Invisiveis_TCC_Angelica Vidal | Page 44

44 segundo documento é um registro do processo participativo, com diversas fotos de reuniões, mas que falha em apresentar o registro das atas oficiais e somente o terceiro com a lei do plano. 5.4.1 O plano diretor de 2008 e os imóveis vazios Na introdução do primeiro documento do plano, sobre o processo participativo, ao dizer sobre a importância do plano no contexto atual, é destacada a questão da função social da propriedade. Ele aponta que a função do plano é fazer valer tal função e, ainda, explica quais valores devem ser seguidos ao pautar alguns itens como: a) Garantir que a terra urbana seja efetivamente utilizada, desestimular a existência de terrenos; b) Evitar ou reverter a degradação de áreas urbanizadas dando destinação aos imóveis vazios; c) Tornar possível o uso mais intenso de áreas com boa infraestrutura urbana. No texto do plano propriamente dito, foi feita uma seção “do parcelamento, edificação e utilização compulsória” justamente para fomentar a ocupação dos imóveis não edificados, vazios ou subutilizados nas áreas urbanizadas, sujeitando-se ao IPTU progressivo. Assim, o artigo 85 declara que são considerados solo urbanos não edificado os terrenos acima de 300 m² e subutilizado aqueles que a ocupação não atende ao mínimo definido no plano; considera como imóvel não utilizado aqueles que, há mais de 5 anos, são ocupados com atividades regulares em até 20% da área; e “imóvel não utilizado” são quaisquer tipos de construção paralisados há mais de 2 anos. Nos artigos seguintes são explicitadas as penalidades para a não ocupação dos imóveis no prazo de dois anos após a notificação da prefeitura. São incluídos o IPTU progressivo, vedadas de isenções ou