A Organização Mundial de Saúde (OMS) emitiu no dia 20/07 um alerta aos países para o aumento da resistência do vírus HIV aos medicamentos contra a doença, baseado em pesquisas realizadas em diversos países. A organização adverte que essa crescente ameaça poderia prejudicar o progresso global no tratamento e prevenção da infecção pelo HIV, caso não sejam tomadas medidas precoces e efetivas.
O relatório aponta que em seis dos 11 países pesquisados na África, na Ásia e na América Latina, mais de 10% das pessoas que iniciaram a terapia antirretroviral apresentaram um tipo de HIV resistente aos medicamentos mais utilizados contra o vírus. Ao atingir o limite de 10%, a OMS recomenda que esses países revisem urgentemente seus programas de tratamento do vírus HIV. Os países identificados são a Guatemala, Nicarágua, Namíbia, Uganda, o Zimbábue e a Argentina.
“A resistência aos medicamentos contra o HIV se desenvolve quando as pessoas não aderem ao plano de tratamento prescrito, muitas vezes porque não têm acesso a tratamento e cuidados de qualidade. Os indivíduos com resistência ao medicamento do HIV começarão a falhar na terapia e também podem transmitir vírus resistentes às drogas para outros. O nível de HIV em seu sangue aumentará, a menos que eles mudem para um regime de tratamento diferente, o que poderia ser mais caro, e, em muitos países, ainda mais difícil de obter”, explica o comunicado.
Segundo a OMS, o aumento da resistência aos medicamentos contra o HIV pode levar a mais infecções e mortes. Análises sugerem que 135 mil mortes e 105 mil novas infecções podem acontecer nos próximos cinco anos se nenhuma ação for tomada. Os custos de tratamento do HIV poderiam aumentar em 650 milhões de dólares durante esse período.
Alerta indica aumento da resistência do HIV aos medicamentos
SAÚDE
Os hospitais públicos do Tocantins passarão a adotar, a partir de agosto deste ano, um sistema mais rígido de segurança e controle de entrada e saída dos servidores e usuários.
Conforme o diretor administrativo do Hospital Geral de Palmas (HGP), Leonardo Toledo, as 18 unidades hospitalares do Tocantins e os anexos da Secretaria de Estado da Saúde contarão com catracas biométricas e câmeras de segurança.
Com isso, o Governo do Tocantins pretende aumentar o controle sobre a jornada de trabalho e os plantões dos servidores, garantir mais segurança aos usuários e aos acompanhantes e uma maior fiscalização sobre a quantidade de refeições servidas. “O Governo já iniciou a instalação das catracas e, agora, estamos na fase de colher as digitais dos servidores. Até o final deste mês, a gente já quer que elas estejam funcionando. Além das catracas, serão instaladas também câmeras de segurança. Para se ter uma ideia, somente no HGP serão colocadas 180 câmeras", disse Leonardo Toledo.
Conforme o diretor administrativo, os usuários também terão suas digitais cadastradas e terão que passar pelas catracas para ter acesso ao interior da unidade. “Isso garantirá que as unidades hospitalares tenham mais segurança e que o administrativo consiga fiscalizar a questão da refeição, tornando mais eficaz o gasto com a alimentação”, frisou.
Hospitais públicos do Estado contarão com catracas biométricas a partir de agosto
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23 de julho de 2017