MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL FARROUPILHA - CAMPUS SÃO VICENTE DO SUL
Imagem 02 : Índices de evolução da produção leiteira no Brasil Fonte : IBGE
A nutrição , que foi aprimorada ao longo dos anos , hoje representa um papel determinante na qualidade da produção leiteira . A vaca , diferentemente dos demais mamíferos é incapaz de transmitir imunidade ao bezerro por meio da placenta , por isso , faz-se necessário o suprimento das necessidades imunológicas do mesmo . Este processo , se dá por meio do colostro , tipo de leite produzido pela vaca nos primeiros três a quatro dias após o parto , que é capaz de fornecer à cria a imunoglobulina para seu desenvolvimento saudável e vigoroso . Este leite , não é consumido por pessoas , pois por seu alto teor de proteínas possui sabor desagradável e não é bem digerido pelo organismo humano .
Após o parto , a vaca alcança seu maior pico de lactação , devido a isso é necessária a utilização de uma ração rica em energia . Na passagem de 90 dias , a vaca aumenta o seu consumo de alimento , que deve ser fornecido em maior quantidade pelo produtor . Já o período seco , momento em que a vaca deixa de ser ordenhada e é preparada para o próximo parto ( de 60 a 14 dias ), coincide com o maior pico de crescimento do feto , dessa forma , a exigência nutricional também é maior . Neste período , o animal deve manter uma boa condição corporal para a próxima lactação , isso deve ser alcançado com o fornecimento de uma dieta rica em proteínas , energia , vitaminas e minerais . Disponibilizando somente o necessário , afim de evitar excessos .
O avanço da biotecnologia é um fundamental advento na prevenção e no tratamento de patogenias . Uma das doenças que mais aflige criadores de gado leiteiro é a mastite , inflamação da glândula mamária , que resulta em queda de produção , perda da qualidade do leite , maior custo de produção e descarte prematuro de animais , além , de a venda de leite contaminado ser proibida . Esta doença pode ser na forma clínica , em que sinais macroscópicos são percebidos , ou ainda subclínica , em que não há a manifestação dos sintomas .
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