Tecnologias para o Desenvolvimento Rural Volume 3 | Page 23

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL FARROUPILHA- CAMPUS SÃO VICENTE DO SUL
Imagem 02: Índices de evolução da produção leiteira no Brasil Fonte: IBGE
A nutrição, que foi aprimorada ao longo dos anos, hoje representa um papel determinante na qualidade da produção leiteira. A vaca, diferentemente dos demais mamíferos é incapaz de transmitir imunidade ao bezerro por meio da placenta, por isso, faz-se necessário o suprimento das necessidades imunológicas do mesmo. Este processo, se dá por meio do colostro, tipo de leite produzido pela vaca nos primeiros três a quatro dias após o parto, que é capaz de fornecer à cria a imunoglobulina para seu desenvolvimento saudável e vigoroso. Este leite, não é consumido por pessoas, pois por seu alto teor de proteínas possui sabor desagradável e não é bem digerido pelo organismo humano.
Após o parto, a vaca alcança seu maior pico de lactação, devido a isso é necessária a utilização de uma ração rica em energia. Na passagem de 90 dias, a vaca aumenta o seu consumo de alimento, que deve ser fornecido em maior quantidade pelo produtor. Já o período seco, momento em que a vaca deixa de ser ordenhada e é preparada para o próximo parto( de 60 a 14 dias), coincide com o maior pico de crescimento do feto, dessa forma, a exigência nutricional também é maior. Neste período, o animal deve manter uma boa condição corporal para a próxima lactação, isso deve ser alcançado com o fornecimento de uma dieta rica em proteínas, energia, vitaminas e minerais. Disponibilizando somente o necessário, afim de evitar excessos.
O avanço da biotecnologia é um fundamental advento na prevenção e no tratamento de patogenias. Uma das doenças que mais aflige criadores de gado leiteiro é a mastite, inflamação da glândula mamária, que resulta em queda de produção, perda da qualidade do leite, maior custo de produção e descarte prematuro de animais, além, de a venda de leite contaminado ser proibida. Esta doença pode ser na forma clínica, em que sinais macroscópicos são percebidos, ou ainda subclínica, em que não há a manifestação dos sintomas.
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