Tecnologias para o Desenvolvimento Rural Volume 1 | Page 62

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL FARROUPILHA - CAMPUS SÃO VICENTE DO SUL
INTRODUÇÃO
Há muito tempo as abelhas têm despertado o interesse dos homens. Existem
relatos de Aristóteles (384 a.C – 322 a.C) e estudos matemáticos de Pappus de Alexandria
(290 -350). D´Arcy Thompson cita Pappus em seu clássico livro “On Growth and Form”
, um dos pioneiros a dar um tratamento matemático para fenômenos biológicos: “As
abelhas foram dotadas de uma certa premeditação geométrica ... havendo apenas três
figuras que podem preencher o plano, ou seja, o triângulo, o quadrado e o hexágono, as
abelhas sabiamente escolheram esse último devido a sua estrutura que contém maior
número de ângulos, suspeitando do fato que ele podia segurar mais mel do que qualquer
um dos outros dois”. É importante frisar que o produzir cera para confeccionar alvéolos
requer muito esforço para as abelhas. Logo, a ideia de economizar com esse trabalho
parece bem natural.
O conhecimento da prática da geometria das abelhas, para o grupo da matemática
da turma primeiro ano do curso Técnico em Agropecuária C, que, após tomarem
conhecimento do assunto e considerarem interessante,resolveram socializar com seus
colegas, pois
essa incrível obra de engenharia que é a colmeia continua foco de
especulação. Há quem continue com a hipótese da economia, de certa “sabedoria
geométrica” das abelhas.
METODOLOGIA
Como se sabe, as abelhas usam cera para construir os alvéolos das colmeias que,
posteriormente, servem de depósito para o mel fabricado pelas mesmas. Esses alvéolos
são construídos de uma forma que visa à otimização da economia, apresentando menor
volume de material gasto para maior volume de material produzido. Os mesmos não têm
forma cilíndrica, pois essa falta de paredes deixaria uma grande quantidade de espaços
sem aproveitamento. Por isso, eles têm a forma de prisma: triangulares, quadrangulares e
hexagonais.
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