Valorização do subproduto “cartilagem do osso da quilha” através da otimização da extração de colágeno
na superfície, tendo essa cor amarelada
diminuída ao longo do tempo de imersão.
Resultados similares foram encontrados
nos estudos de cor do colágeno extraído
de pés de frango, onde houve aumento da
luminosidade com o tempo de extração, ao
passo que houve um aumento da presença do
amarelo brilhante entre os tratamentos com
ácidos (LIU; LIN; CHEN, 2001).
Por possuir muitas aplicabilidades
tecnológicas, o colágeno pode ser adicionado
em diversos produtos, sendo a determinação
de sua cor um atributo importante de
medição. Isto porque a apresentação visual
de um produto é o primeiro contato do
consumidor, onde a cor e aparência esperadas
estão associadas às reações particulares de
rejeição, aceitação ou indiferença (TEIXEIRA,
2009).
Figura 7. Cor do colágeno da cartilagem do osso da quilha do frango tratada com 0,5 mol/L de
diferentes ácidos orgânicos e tempos de imersão (24, 48 e 72 horas).
Otimização do processo de extração de
colágeno da cartilagem do osso da quilha de
frango utilizando superfície de resposta
O planejamento fatorial (2 2 ) foi
utilizado a fim de se avaliar os efeitos das
variáveis independentes X 1 (percentual de
pepsina) e X 2 (temperatura de extração)
no rendimento de colágeno (variável
dependente).
Os
resultados
deste
planejamento estão expressos na Tab. 5 e o
gráfico de Pareto (Fig. 8), os quais expõem
a importância das variáveis estudadas e de
suas interações. O percentual de enzima
e a temperatura de extração são variáveis
importantes para extração otimizada de
colágeno, pois a combinação destas pode
gerar maior ou menor rendimento em
colágeno.
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Série Iniciados v. 23