Viabilidade de produção de cerveja artesanal utilizando extratos de frutos de Annona muricata L. (gravioleira)
Tabela 2. Notas para índice de aceitabilidade e teste de aceitação global.
1 - Desgostei extremamente
2 - Desgostei muito
3 - Desgostei moderadamente
4 - Desgostei ligeiramente
5 - Nem gostei/nem desgostei
6 - Gostei ligeiramente
7 - Gostei moderadamente
8 - Gostei muito
9 - Gostei extremamente
Fonte: O autor.
Tabela 3. Notas para o teste de intenção de compra
1 - Decididamente eu não
compraria
2 - Provavelmente eu não
compraria
3 - Talvez sim/Talvez não
4 - Provavelmente eu compraria
5 - Decididamente eu compraria
Fonte: O autor.
Os dados obtidos na análise sensorial foram
tratados e analisados no programa Assistat
versão 7.7 (SILVA e AZEVEDO, 2016), através
de análise de variância, seguido de teste
de comparação entre médias pelo método
estatístico teste de Tukey, com p<0,05.
Partindo agora para a discussão
das análises e dos métodos utilizados, o
estilo base para a Fruit Beer com graviola foi
o Blonde Ale, por este ser, segundo o Beer
Judge Certification Program (BJCP), (STRONG
& ENGLAND, 2016), uma cerveja clara (5,9-
11,8 EBC), de baixo teor alcoólico (3,8-5,5
% ABV), e amargor de médio-baixo a médio
(15-28 IBU). Além disso, possui aromas
e sabores advindos de maltes, lúpulos e
leveduras suaves, e corpo médio-leve a
médio. Tais características são importantes
para a harmonização entre este estilo base e
a polpa da graviola, permitindo que o aroma
e o sabor oriundos dessa fruta se mostrassem
presentes na cerveja pronta (MOSHER, 2004).
Com a adição de fruta, a cerveja se enquadra
no estilo de “Fruit Beer”, podendo ter alguma
turbidez, mudança de cor, corpo mais leve,
devido à fermentação dos açucares da fruta,
mas o balanço geral das características da
fruta com a cerveja base é o mais importante,
sem sobrecarregar o estilo base ou esconder a
fruta (STRONG & ENGLAND, 2016).
Durante o desenho da receita, a
partir da composição dos maltes e lúpulos,
buscava-se um amargor em tor