Social Meeting Scientific Journal eSocial Brasil | Page 108

ISBN 978-65-991619-0-2 1. Introdução A falta de acessibilidade para crianças e adolescentes com deficiência física nas escolas públicas, é causa de grande exclusão social para essas pessoas. Para a criação de condições objetivas de acessibilidade é necessário garantir os direitos das crianças e adolescentes através de uma articulação intersetorial, para implementação das políticas públicas, promovendo a inclusão social nas escolas públicas de Santos. Juntamente com a capacitação e aumento da oferta no Atendimento Educacional Especializado (AEE) e com maiores investimentos na infraestrutura. O artigo 27 do Estatuto da Pessoa com Deficiência (2015), estabelece a educação como direito constituído à pessoa com deficiência, assegurando sistema de educação inclusivo em todos os níveis, deixando claro, no parágrafo único, que é dever do Estado, da família, da comunidade escolar e da sociedade assegurar educação de qualidade à criança e ao jovem com deficiência, colocando-os a salvo de toda forma de violência, negligência e discriminação. O assistente social possui, conforme a Lei 8.662 (1993), a competência de elaborar, implementar, executar e avaliar políticas sociais junto a órgãos da administração pública, direta ou indireta, empresas, entidades e organizações populares. Portanto, o papel do Serviço Social diante da expressão em questão, é de identificar as necessidades das políticas sociais na área de acessibilidade para crianças e adolescentes cadeirantes, em todo o território nacional. Nas escolas públicas de Santos, é necessário trabalhar em prol da garantia desses direitos. O presente artigo tem o objetivo de mostrar a realidade da inclusão social, por meio da acessibilidade de crianças e Social Meeting Scientific Journal, São Paulo, Brasil, v. I, n. 1, ano 1 junho de 2020 (edição especial de lançamento) 108