Na coletiva de imprensa realizada no último sábado (20), os Países Baixos afirmaram ser totalmente acolhedores.
Em 2015, mais de 60 mil refugiados foram abrigados. A baixa taxa de criminalidade converteu prisões abandonadas em abrigos para os refugiados. “O modelo que empregamos deve ser usado como referência”, afirmou o delegado.
A Alemanha ficou seis sessões abordando os direitos humanos, mas não deu um posicionamento conclusivo para a questão dos refugiados e não expressou qualquer preocupação com o fluxo imigratório que ocorre pela fronteira da Hungria.
A delegação alemã alega empatia pelos refugiados, mas entende que os mesmos devem ficar nos países de chegada e não serem realocados em outros.
Em contrapartida, a Grécia alega que não consegue administrar os nove mil refugiados que chegam ao país, devido à capacidade da ilha ser de três mil habitantes, afirmando que os mesmos devem ser realocados.
Portugal se manifestou de forma favorável ao acolhimento, mencionando a oferta de mão de obra barata com a entrada dos imigrantes no território português.
Outra política assistencialista indicada pela França foi a oferta de cursos de idioma para incentivar a inserção do grupo na sociedade francesa.
Em contrapartida, Itália se recusou a ter qualquer gasto com refugiados, assim como a Hungria, que considera a política de braços abertos insuficiente para lidar com a situação, denunciado o caráter esquerdistas das propostas e recusando adotar qualquer medida nesse sentido.
“Acolhedores”, Países Baixos usaram prisões abandonadas como abrigo para refugiados em 2015
Delegado afirma que modelo deve ser seguido na Europa
Por Paolo Queiroz
refugiados que chegam ao país, devido à capacidade da ilha ser de três mil habitantes, afirmando que os mesmos devem ser realocados.