O segundo dia de debates no Conselho Europeu apresentou mais discussões do que resoluções. A delegação espanhola se posicionou a favor de um cálculo exato para a realocação dos refugiados de forma que os países recebam quantidades de pessoas proporcionais aos seus recursos.
A França se comprometeu a receber mais 25 mil refugiados em seu território e a instaurar políticas públicas para promover a aceitação do grupo por parte da população, a fim de combater a xenofobia. A Dinamarca também se mostrou disposta a abrir uma de suas ilhas para a recepção de refugiados.
Sobre o crescimento de grupos extremistas, a Espanha demonstrou preocupação ao apontar a diversidade de partidos políticos extremistas nos países membros.
“Aquilo que tornam os países extremistas tão fortes é que eles se colocam acima de tudo e é por isso que devem ser combatidos”, ressaltou a delegação. Discussões intensas ocorreram entre Polônia e Malta a respeito da situação, mas nenhuma medida foi tomada.
Indignada com os discursos alemães sobre recepção de refugiados e os direitos humanos durante as primeiras sessões, a Hungria atacou a Alemanha, expondo que o país se isentou da proposição de medidas concretas para a resolução do problema.
Em coletiva de imprensa realizada no último sábado (20), a delegação alemã se defendeu ao dizer que sugeriu diversas medidas para a resolução, mas foram barradas pelos outros países por entenderem a crise com um olhar diferente, trazendo ações mais expansionistas. Assim, decidiram não se expressar mais e buscaram apenas entrar em acordos proferidos por outros países a fim de ceder um pouco, mas sem comprometer a nação alemã.
É estimado que um documento final com medidas pragmáticas seja entregue ao final do dia juntamente com as resoluções do próximo tema debatido.
Conselho Europeu é cenário de discussões sem soluções
Presença de partidos políticos extremistas em alguns países é criticada e delegações são pressionadas a solucionar o problema
Por Clarissa Domingos
Ftornam os países extremistas tão fortes é que eles se colocam acima de tudo e é por isso que devem ser combatidos”, ressaltou a delegação de Malta.
Indignada com os discursos alemães sobre recepção de refugiados e os direitos humanos, a Hungria atacou a Alemanha, expondo que o país se isentou da proposição de medidas concretas para a resolução do problema.
Em coletiva de imprensa, a delegação alemã disse que sugeriu diversas medidas para a resolução, mas foram barradas pelos outros países por entenderem a crise com um olhar diferente, trazendo ações mais expansionistas.
É estimado que um documento final com medidas pragmáticas seja entregue ao final do dia juntamente com as resoluções do próximo tema debatido.