sensation construindo sentidos 1 | Page 25

A luz natural dá vida aos projetos conce-bidos, evidencia propositalmente os elementos sólidos que passariam despercebidos aos olhares mais toscos.

Recordemos da Abertura zenital do Panteão romano, da Arquitetura Clássica, que possui um óculo central pelo qual a luz natural entra e à medida que o sol vai girando. Os raios de luz lavam as paredes de uma maneira única, revelando o detalhe e a cor das superfícies.

Tal vertente ganha maior ênfase no Gótico com seus ricos vitrais e no renascimento, com a exploração das formas e texturas e também com o

a Luz e a Arquitetura

O homem vivia essencialmente durante o dia, servindo-se do fogo para as suas atividades noturnas. Com o aparecimento da iluminação artificial, no final do século XIX, ele alterna seus hábitos, troca o dia pela noite, prolonga o dia com a luz artificial. No entanto, o novo século não aderiu a ideia da luz artificial como partido arquitetônico até o ano 1920.

Os Estados Unidos e a Alemanha foram os pioneiros na utilização da iluminação artificial.

A técnica de conceber a iluminação como parte do tratamento da fachada foi fachada foi posteriormente adotada em Londres, ganhando força e solidez na era da Bauhaus, que proporcionou uma nova relação entre a luz e a arquitetura ao enfatizar a análise dos efeitos e regulação da luz artificial, ao tempo que esta produz efeitos cinéticos, explorando o movimento e o uso cinematográfico da luz.

Ela sempre exerceu seu papel na história da Arquitetura:

surgimento das estratégicas aberturas para a incidência da luz sobre os elementos criados.