E, pesada, ao ranger da mola ferrugenta,
A sege, que te leva, há de rodar, tirada
Por maus cavalos, brusca, aos solavancos, lenta,
Morosa pela estrada.
E assim vai, de tropel, ruas, praças cruzando,
Formidável!... E enfim, por um portal funéreo,
Como por uma boca enorme penetrando,
Entra no cemitério!...
E em meio dessa imensa e horrorosa vertigem,
Dentre os que companhia ao túmulo te fazem,
Muitos dirão talvez: — “Estas cenas me afligem,
E nenhum lucro trazem! ”
E agora a cova, como a goela de uma fera,
Mais treda que o futuro atroz que te co