Scripsi Scripsi 4 | Page 47

E, pesada, ao ranger da mola ferrugenta, A sege, que te leva, há de rodar, tirada Por maus cavalos, brusca, aos solavancos, lenta, Morosa pela estrada. E assim vai, de tropel, ruas, praças cruzando, Formidável!... E enfim, por um portal funéreo, Como por uma boca enorme penetrando, Entra no cemitério!... E em meio dessa imensa e horrorosa vertigem, Dentre os que companhia ao túmulo te fazem, Muitos dirão talvez: — “Estas cenas me afligem, E nenhum lucro trazem! ” E agora a cova, como a goela de uma fera, Mais treda que o futuro atroz que te co