Scripsi Scripsi 4 | Page 12

Tudo acontece enquanto envelheço na utopia em que me teço. Tudo acontece febre terçã pois sozinha eu vago entre os muros. Sinfonia sem saída – Ânsia sem alarde e melodia. Como animais noturnos fariam me contenho vasta no silêncio. Renascendo, sonho improvável. Percorrendo linhas intocáveis. O grito existe e o espanto rasga os mapas diáconos das estações. Em memórias de veredas que são miragens ao limite do que fomos. Traços inegáveis do que somos – nada mais do que um pouco mais que o nada.