COMO A SAÚDE MENTAL É TRATADA NO BRASIL?
Nos últimos anos a saúde no Brasil passou por transformações significativas, assim como em relação à saúde mental, essas mudanças foram postas em prática a partir da Reforma Psiquiátrica e com a chegada do Sistema Único de Saúde. A família passou a ser vista como o maior apoio psicossocial para o enfrentamento de temas relacionados à saúde mental. O sujeito, então, passa a ser visto a partir do contexto no qual está inserido, e não mais isoladamente. O Brasil é um país que já avançou muito na luta desse processo a respeito da saúde mental, porém ainda há muito para conquistar.
O isolamento de pacientes foi o principal tratamento utilizado nos hospitais psiquiátricos do Brasil por muito tempo. Isso ocasionou um grande grupo de pacientes que precisavam da inserção na sociedade, mas que estavam afastados do convívio social.
Desde o início da Reforma Psiquiátrica, meados da década de 60, essa prática vem mudando, o que aos poucos vem sido discutida, com o objetivo de encontrar estratégias para o melhor enfrentamento do assunto, ponderando que no tratamento são considerados aspectos social e psicológico, por exemplo.
Novas condutas foram adotadas para o atendimento de pacientes com transtornos mentais depois da implantação do Sistema Único de Saúde, SUS, como a substituição de leitos de hospitais psiquiátricos por um grupo adaptado para a saúde mental, isto é, o paciente agora é atendido por profissionais da assistência social, terapia ocupacional e psicologia, além dos médicos e enfermeiros.
ponderando que no tratamento são considerados aspectos social e psicológico, por exemplo.
Novas condutas foram adotadas para o atendimento de pacientes com transtornos mentais depois da implantação do Sistema Único de Saúde, SUS, como a substituição de leitos de hospitais psiquiátricos por um grupo adaptado para a saúde mental, isto é, o paciente agora é atendido por profissionais da assistência social, terapia ocupacional e psicologia, além dos médicos e enfermeiros.
A questão da interação entre setores é de grande relevância para a determinação, organização, supervisão e análise da política da saúde mental, com a finalidade de melhorar o atendimento da demanda e acabar com a divergência do mesmo.
A questão da interação entre setores é de grande relevância para a determinação, organização, supervisão e análise da política da saúde mental, com a finalidade de melhorar o atendimento da demanda e acabar com a divergência do mesmo.
Segundo Dally e Harrington (1978), conforme citado por Santos e Zampiva (2014), com a chegada do Cristianismo, as doenças mentais começaram a ser relacionadas com o diabo. Tal conceito chegou ao auge da Idade Média. Durante três séculos, aqueles retratados como “doentes mentais” foram perseguidos, principalmente as mulheres, que chegaram a serem queimadas como bruxas.
Na Europa, ao final do século XVIII, o louco era retido no mesmo lugar que mendigos e ladrões. Isso acarretava uma comparação indevida e errônea das características da saúde mental desses indivíduos, colocando o louco e seus comportamentos como objetos de estudo e controle da medicina para um “tratamento moral”.
No mesmo período em que as internações eram questionadas pelos acadêmicos na Europa, no Brasil estava sendo acolhida a psiquiatria com influências francesas e seu método de asilar. Embora, antes disso, já havia registros no Brasil de encarceramento de indivíduos perigosos ou indesejáveis, em virtude de supostos transtornos mentais. Nesses asilos, as medidas aplicadas eram extremamente punitivas. (MACEDO, 2006 apud SANTOS, ZAMPIVA, 2014).
Katielle Guedes e Mariane Dara
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