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REVISTA TÉCNICA DA ESCOLA SENAI ‘‘ROBERTO SIMONSEN’’
diferentes intensidades de cargas lateralmente em um chassi, é provocado o início de um
tombamento. Nesta etapa, aciona-se um sistema comandado logicamente que permite manter o
equilíbrio na estrutura deslocando uma carga adicional para o sentido oposto do tombamento.
DESENVOLVIMENTO
O conjunto mecânico consiste de um chassi de acrílico de 6 (seis) milímetros de espessura usinado de
forma que os demais componentes pudessem ser acoplados sobre o mesmo, como o motor, o trilho
guia e os pinos de sustentação por exemplo. Em seguida, essa chapa de acrílico é posicionada entre as
ranhuras de um quadro montado por perfis estruturais de alumínio de 30x30mm (trinta por trinta
milímetros) com diferentes comprimentos.
Esta estrutura base é então sustentada por um simulacro de suspensão que consiste de um conjunto
de 4 (quatro) pares de telescópios superiores e inferiores unidos por 4 (quatro) molas que garantem que
se possa provocar os desnivelamentos na estrutura para as simulações. Esses conjuntos estão ainda
apoiados sobre 4 (quatro) pés que garantem elevação ao sistema assim como é realizada pelas rodas
de um veículo real e proporciona estabilidade para os testes.
O motor elétrico de corrente contínua e redutor é responsável por promover a força que deslocará a
carga de 2.3Kg (quilogramas), é por meio desse componente que se torna possível movimentar todo o
conjunto de transmissão e para que se promova o equilíbrio das estruturas. Devido ao peso elevado
desse motor e sua geometria que por si só promoveria o desequilíbrio estrutural, foi projetado uma
estrutura que acomode esse componente e distribua sua carga própria, porém esse componente
nomeado berço do motor possui também um entalhe para acoplar a contra carga que balanceia o
peso do próprio motor.
Figura 01 – Balance Gear
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REVISTA TÉCNICA DA ESCOLA SENAI “ROBERTO SIMONSEN” – SÃO PAULO – n. 4, jul./dez. 2019