PALESTRAS - ENESP
voráveis, o país investe 2,5% do
orçamento nacional em segurança,
que equivale a R$ 85 bilhões,
entre gastos da União, estados e
municípios. “A exceção de São
Paulo, as demais 26 unidades da
Federação dependem da União
para investir em modernização
– novos equipamentos, tecnolo-
gias. Não é pouco dinheiro, mas é
muito pouco para investimento e a
União não tem mais recursos para
injetar”, frisou Lima.
Para que ocorra uma mudança
de fato, na opinião do pesquisador,
se faz necessária uma mudança do
arcabouço legal do país, que torne
possível a articulação entre todas as
instituições e atores envolvidos. E
a segurança privada poderá con-
tribuir com a experiência em boas
práticas de gestão e governança.
gusto Nunes, ex-Veja e na rádio
Jovem Pan atualmente falou muito
de sua experiência como repór-
ter que cobre e cobriu diversos
fatos políticos. Disse Augusto ao
iniciar sua conversa com a Segu-
rança Privada: "FHC foi o melhor
presidente, os sucessores deles
disseram que FHC era a herança
maldita, mas herança maldita foi o
que deixaram para o Bolsonaro".
Sociólogo Antonio Lavareda e a mestre de
cerimônias Izabella Camargo.
AUGUSTO NUNES, RICARDO
AMORIM E ANTONIO LAVAREDA
Durante o ENESP Sudeste suce-
deram-se três importantes pales-
tras com especialistas em suas
áreas de atuação. Já no segundo
dia pela manhã, o jornalista Au- Economista Ricardo Amorim.
Jornalista Augusto Nunes. Sempre polêmico, afirmou
que não confia nos institutos de
pesquisas e referendou o destino
dos grandes jornais atualmente:
"Por que a internet cresce tanto e
os jornalões caem? Os jornalões
estão forrados de esquerdistas!”,
asseverou. Nunes ainda afirmou
que as últimas eleições acaba-
ram com certas cláusulas pétreas
das campanhas eleitorais: "Essa
campanha foi totalmente diferen-
te das outras. Entrevista e debate
na Globo, propaganda eleitoral e
qualquer coisa convencional para
convencimento, não funcionou".
À tarde, o segundo dia do Enesp
Sudeste, reservou uma conver-
sa com o economista Ricardo
Amorim, atuante comentarista do
programa Manhattan Connection,
do canal Globonews. Ele traçou
um cenário positivo para investi-
mentos e inovação e afirmou que,
no momento atual, de queda na
economia, tende a criar um cenário
propício para a retomada de inves-
timentos e crescimento do PIB.
De certa forma, Amorim poupa os
anos de governos Lula, com certas
ressalvas, mas diz que Dilma foi a
pior coisa para a economia nacio-
nal. “Dilma foi o que de pior pode-
ria haver para a economia”, disse.
O último dia do Enesp Sudeste
teve palestra do cientista político
Antonio Lavareda, especialista
em pesquisas e estudos eleito-
rais, além de comentarista sobre
o tema na TV Bandeirantes e TV
BandNews. Lavareda visuali-
zou o cenário vivido na últimas
eleições presidenciais e traçou
quadro para 2022 que, segundo
ele, tenderia o surgimento de uma
chapa Bolsonaro-Moro.
Revista SESVESP
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