Revista Sesvesp Ed 147 | Page 21

PALESTRAS - ENESP voráveis, o país investe 2,5% do orçamento nacional em segurança, que equivale a R$ 85 bilhões, entre gastos da União, estados e municípios. “A exceção de São Paulo, as demais 26 unidades da Federação dependem da União para investir em modernização – novos equipamentos, tecnolo- gias. Não é pouco dinheiro, mas é muito pouco para investimento e a União não tem mais recursos para injetar”, frisou Lima. Para que ocorra uma mudança de fato, na opinião do pesquisador, se faz necessária uma mudança do arcabouço legal do país, que torne possível a articulação entre todas as instituições e atores envolvidos. E a segurança privada poderá con- tribuir com a experiência em boas práticas de gestão e governança. gusto Nunes, ex-Veja e na rádio Jovem Pan atualmente falou muito de sua experiência como repór- ter que cobre e cobriu diversos fatos políticos. Disse Augusto ao iniciar sua conversa com a Segu- rança Privada: "FHC foi o melhor presidente, os sucessores deles disseram que FHC era a herança maldita, mas herança maldita foi o que deixaram para o Bolsonaro". Sociólogo Antonio Lavareda e a mestre de cerimônias Izabella Camargo. AUGUSTO NUNES, RICARDO AMORIM E ANTONIO LAVAREDA Durante o ENESP Sudeste suce- deram-se três importantes pales- tras com especialistas em suas áreas de atuação. Já no segundo dia pela manhã, o jornalista Au- Economista Ricardo Amorim. Jornalista Augusto Nunes. Sempre polêmico, afirmou que não confia nos institutos de pesquisas e referendou o destino dos grandes jornais atualmente: "Por que a internet cresce tanto e os jornalões caem? Os jornalões estão forrados de esquerdistas!”, asseverou. Nunes ainda afirmou que as últimas eleições acaba- ram com certas cláusulas pétreas das campanhas eleitorais: "Essa campanha foi totalmente diferen- te das outras. Entrevista e debate na Globo, propaganda eleitoral e qualquer coisa convencional para convencimento, não funcionou". À tarde, o segundo dia do Enesp Sudeste, reservou uma conver- sa com o economista Ricardo Amorim, atuante comentarista do programa Manhattan Connection, do canal Globonews. Ele traçou um cenário positivo para investi- mentos e inovação e afirmou que, no momento atual, de queda na economia, tende a criar um cenário propício para a retomada de inves- timentos e crescimento do PIB. De certa forma, Amorim poupa os anos de governos Lula, com certas ressalvas, mas diz que Dilma foi a pior coisa para a economia nacio- nal. “Dilma foi o que de pior pode- ria haver para a economia”, disse. O último dia do Enesp Sudeste teve palestra do cientista político Antonio Lavareda, especialista em pesquisas e estudos eleito- rais, além de comentarista sobre o tema na TV Bandeirantes e TV BandNews. Lavareda visuali- zou o cenário vivido na últimas eleições presidenciais e traçou quadro para 2022 que, segundo ele, tenderia o surgimento de uma chapa Bolsonaro-Moro. Revista SESVESP 21