Revista Sesvesp Ed. 127 | Page 16

artigo APROVAÇÃO DO PLC 30: PRIORIDADE EM 2016 A ABREVIS esteve presente em todas as sessões que ocorreram no Congresso nas quais foi discutido o Projeto de Lei (PL) nº 4.330/2004, que trata da terceirização. Foram abordadas todas as formas pelas quais se poderiam mostrar aos congressistas e à sociedade de modo geral as vantagens da regularização dessa atividade, que está definitivamente enraizada no Brasil. José Jacobson Neto Presidente aa Associação Brasileira das Empresas de Vigilância (Abrevis) VICTOR SAETA DE AGUIAR Diretor da Associação Brasileira das Empresas de Vigilância (ABREVIS) 16 | Revista SESVESP Não se trata de implantar a terceirização, mas, sim, de regulamentá-la! Ela já existe há décadas e durante esse tempo demonstrou que é uma ferramenta necessária à modernização do mercado de trabalho. Nas sessões que participamos, vimos algumas centrais sindicais agindo com violência contra os políticos favoráveis ao entendimento. Os componentes desses grupos, notadamente os da Central Única dos Trabalhadores (CUT), desceram de ônibus fretados e invadiram o plenário da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Federal, o que causou muita preocupação ao corpo de segurança legislativa e temor nos assistentes que se encontravam no auditório onde o assunto era discutido. Por que as centrais sindicais recusam-se a aceitar algo que não retrocederá? Não há como! A terceirização é uma realidade e não há como retroceder em seu avanço. São milhões de trabalhadores terceirizados, que colaboram em atividades especializadas nas mais variadas situações. Esses trabalhadores não estão à margem das leis, como afirmam aqueles que são contra. Todos têm seus direitos trabalhistas respeitados e são protegidos por convenções coletivas de trabalho, o que garante atendimento pleno às suas necessidades e às de seus familiares. Todos têm especialização e treinamento garantidos por lei, que lhes permitem executar suas tarefas com conhecimento e eficiência. No caso específico da segurança privada, os vigilantes são submetidos a rigorosas fases de seleção, recrutamento e treinamentos para obtenção da Carteira Nacional H