PRODUÇÃO E EMPREGO
setores como construção civil, educação e serviços, que agora pagam
a alíquota menor, de 3,65%, migrariam para a maior, de 9,25% do faturamento, e haveria um sistema de
compensação. Mas, para compensar
mais, é preciso ter um produto que
possa ir para a prateleira, o que não
é o caso do setor de serviços.
RS: Quais são as ações em curso do
movimento ‘Mobilização nacional
contra o aumento do PIS/Cofins’?
Tenho insistido na participação
dos empresários nos encontros e
nas futuras mobilizações no Congresso Nacional. É a única maneira
de evitarmos o aumento do imposto.
Estamos envolvendo a grande mídia,
que tem dado grande cobertura aos
eventos. Infelizmente, a maioria não
participa. Sobra a conta para pagar.
RS: Há esperança de que os tributos não aumentem?
Sem mobilização, efetiva participação dos empresários nos gabinetes dos parlamentares e sem a ajuda
da mídia, acho difícil vencermos.
RS: Quais são os benefícios para
empresários e trabalhadores do
PLC 30/2015, que regulamenta a
terceirização no Brasil?
São vários os benefícios, todos já
pactuados. O PLC 30/2015 está pronto para ser votado no Senado, e tenho
como certo que será aprovado e se
tornará lei muito em breve. Apesar
dos embates que ainda teremos no Senado, pois o debate político de ideias é
natural, acredito muito na vitória.
RS: Quais são as perspectivas de que
o projeto seja aprovado no Senado?
Continuo participando das discussões
nas comissões e no colégio de líderes
do Senado. O PLC 30/2015 tornou-se
O PLC 30/15 está pronto para
ser aprovado no Senado, e tenho
como certo que será aprovado...
uma necessidade do país, daí a concreta possibilidade de êxito. A terceirização precisa ser aprovada para que haja
segurança jurídica nas contratações.
Além disso, o atual momento da economia contribui favoravelmente para
a sua aprovação, pelas vantagens que
a terceirização proporciona, principalmente em momentos de crise.
RS: O setor estava otimista com a
aprovação do Estatuto da Segurança
Privada pela Comissão Especial da
Câmara, mas parou aí, o texto ainda nem tem data prevista para ser
apreciado no plenário. Por que não
seguiu, já que tramitava em regime
de prioridade pela Casa? Alguma
chance de ser apreciado, votado, e
aprovado no Senado logo na volta
do recesso parlamentar?
Todos acompanham o ambiente
ruim que a Câmara dos Deputados
vive atualmente. Muita coisa boa
deixou de ser realizada nos dois últimos meses de trabalho, exatamente
por causa da crise institucional vivida pela presidência da Casa. Acredito que tenha sido melhor preservar o projeto e esperar o momento
para votar. Muita coisa ainda poderá
ocorrer. Vale lembrar que o Estatuto
da Segurança Privada não é consenso no colégio de líderes tampouco no
plenário. Será preciso muito trabalho ainda. Sou otimista pela aprovação do estatuto e darei minha forte
contribuição. Vai dar certo.
RS: Qual é a participação da Frente
Parlamentar Mista em defesa do
setor de serviços na elaboração de
políticas públicas?
A frente de serviços, hoje vinculada
à Frente Parlamen