Revista Sesvesp Ed. 126 | Page 9

PRODUÇÃO E EMPREGO setores como construção civil, educação e serviços, que agora pagam a alíquota menor, de 3,65%, migrariam para a maior, de 9,25% do faturamento, e haveria um sistema de compensação. Mas, para compensar mais, é preciso ter um produto que possa ir para a prateleira, o que não é o caso do setor de serviços. RS: Quais são as ações em curso do movimento ‘Mobilização nacional contra o aumento do PIS/Cofins’? Tenho insistido na participação dos empresários nos encontros e nas futuras mobilizações no Congresso Nacional. É a única maneira de evitarmos o aumento do imposto. Estamos envolvendo a grande mídia, que tem dado grande cobertura aos eventos. Infelizmente, a maioria não participa. Sobra a conta para pagar. RS: Há esperança de que os tributos não aumentem? Sem mobilização, efetiva participação dos empresários nos gabinetes dos parlamentares e sem a ajuda da mídia, acho difícil vencermos. RS: Quais são os benefícios para empresários e trabalhadores do PLC 30/2015, que regulamenta a terceirização no Brasil? São vários os benefícios, todos já pactuados. O PLC 30/2015 está pronto para ser votado no Senado, e tenho como certo que será aprovado e se tornará lei muito em breve. Apesar dos embates que ainda teremos no Senado, pois o debate político de ideias é natural, acredito muito na vitória. RS: Quais são as perspectivas de que o projeto seja aprovado no Senado? Continuo participando das discussões nas comissões e no colégio de líderes do Senado. O PLC 30/2015 tornou-se O PLC 30/15 está pronto para ser aprovado no Senado, e tenho como certo que será aprovado... uma necessidade do país, daí a concreta possibilidade de êxito. A terceirização precisa ser aprovada para que haja segurança jurídica nas contratações. Além disso, o atual momento da economia contribui favoravelmente para a sua aprovação, pelas vantagens que a terceirização proporciona, principalmente em momentos de crise. RS: O setor estava otimista com a aprovação do Estatuto da Segurança Privada pela Comissão Especial da Câmara, mas parou aí, o texto ainda nem tem data prevista para ser apreciado no plenário. Por que não seguiu, já que tramitava em regime de prioridade pela Casa? Alguma chance de ser apreciado, votado, e aprovado no Senado logo na volta do recesso parlamentar? Todos acompanham o ambiente ruim que a Câmara dos Deputados vive atualmente. Muita coisa boa deixou de ser realizada nos dois últimos meses de trabalho, exatamente por causa da crise institucional vivida pela presidência da Casa. Acredito que tenha sido melhor preservar o projeto e esperar o momento para votar. Muita coisa ainda poderá ocorrer. Vale lembrar que o Estatuto da Segurança Privada não é consenso no colégio de líderes tampouco no plenário. Será preciso muito trabalho ainda. Sou otimista pela aprovação do estatuto e darei minha forte contribuição. Vai dar certo. RS: Qual é a participação da Frente Parlamentar Mista em defesa do setor de serviços na elaboração de políticas públicas? A frente de serviços, hoje vinculada à Frente Parlamen