Revista Sesvesp Ed. 126 | Page 8

ENTREVISTA MENOS TRIBUTOS, MAIS Formado em administração de empresas e pós-graduado em gestão empresarial, o deputado federal Laércio Oliveira (SolidariedadeSE) é vice-presidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Sergipe (Fecomercio/SE). P or sua marcante atuação no Congresso Nacional em defesa do desenvolvimento socioeconômico do Brasil, ele foi um dos três melhores deputados federais do Brasil, de acordo com pesquisa realizada pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro, publicada na revista Veja em dezembro de 2013. No ano passado, foi considerado um dos parlamentares mais influentes do Congresso pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap). Eleito em 2010 e reeleito em 2014, Laércio Oliveira encampa seu mandato na defesa do setor produtivo, da geração de emprego e da qualificação profissional dos brasileiros. Com exclusividade para a revista SESVESP, o parlamentar aborda temas caros aos empresários: o aumento do PIS e da Cofins, a terceirização e o Estatuto da Segurança Privada. Revista SESVESP: Quais são os reflexos no setor de serviços do aumento do PIS (Programa de Integração Social) e da Cofins (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social) proposto pelo governo? 8 | Revista SESVESP Lamentavelmente, o governo continua insistindo no aumento dos impostos, um absurdo, diante da já estrondosa carga tributária. Estou à frente de uma mobilização nacional contra esse aumento. Vamos circular por dez capitais do país para convocar os empresários a resistir a esse aumento. As principais consequências da mudança proposta pelo governo, que altera a cobrança do PIS e da Cofins, serão desemprego, aumento de preços e inflação. O au- mento da cobrança desses tributos vai elevar em cerca de 5% a tributação para as empresas prestadoras de serviços, o que vai agravar ainda mais o cenário preocupante de estagnação econômica no país. O aumento da carga tributária em vários setores da economia vai resultar no repasse para o consumidor. O PIS e a Cofins são pagos por empresas de todos os setores e ajudam a financiar a previdência social e o seguro desemprego. Pela proposta em estudo,