Revista Sesvesp Ed. 126 | Page 10

CAPA RESPONSABILIDADE CAMPEÃ Entidades parceiras do SESVESP preparam portadores de deficiência para o esporte e o mercado de trabalho 10 | Revista SESVESP podemos brigar pelo ouro nos Jogos do Rio de Janeiro”, confia Amauri. Segundo ele, o apoio do SESVESP beneficia diretamente cerca de vinte atletas. “O patrocínio, que vem desde 2007, é utilizado para pagar os profissionais que cuidam da equipe, comprar equipamentos e prover ajuda de custo aos atletas”, explica o técnico. Entre os cerca de 42 alunos de natação da Associação Paradesportiva JR SP, dois integraram a seleção brasileira no Global Games, realizado em Guayaquil (Equador) em 2015, além dos técnicos Roberto Di Cunto e Cristina Heitzmann. O Brasil amealhou duas medalhas de ouro, três de prata e duas de bronze, a maior campanha Fotos: divulgação C ampeão em 1992 na Olimpíada de Barcelona (Espanha) e vice em 1984, em Los Angeles (Estados Unidos), Amauri Ribeiro foi técnico da Seleção Brasileira Paralímpica de Vôlei de 2004 até 2009, quando assumiu a presidência da Confederação Brasileira de Voleibol para Deficientes – CBVD, e continua a treinar a equipe do Clube dos Paraplégicos de São Paulo –­ CPSP, antigo Cruz de Malta. “A maioria dos jogadores é vítima de acidentes, sobretudo de moto. O esporte trabalha o psicológico e o físico, e a recuperação é muito rápida e estimula a voltar a estudar e trabalhar. É a melhor ferramenta para resgatar a autoestima e incentivar a volta ao convívio social.” Vencedora do brasileiro de 2015, entre outros campeonatos, a equipe masculina é a base da seleção brasileira da modalidade, com seis atletas convocados para a Paralimpíada de 2016. “Já alcançamos conquistas importantes, como o bicampeonato no Parapan-americano, e acredito que Magic Hands, mantido pela ADD