Revista Sesvesp Ed. 121 - 2015 | Page 19

...reconhecemos que a fiscalização é necessária, pois entre nossas atividades está a manutenção da ordem, a preservação do patrimônio e, principalmente, a defesa da vida. de segurança. Esses pseudoprofissionais, ao depararem com uma ocorrência, atuam com extrema violência contra os frequentadores. Por se tratar de clandestinos, não há sequer a possibilidade de identificá-los. Trabalham sem registro nem identificações visíveis. Suas vítimas não têm como registrar reclamações, pois não se apresentam como funcionários do condomínio. Nos bairros mais movimentados frequentados por jovens que buscam os bares da moda, os proprietários contratam policiais de folga para exercer a função de segurança. É uma situação absurda. Os policiais agem com violência e arbitrariedade, conduzindo jovens para os fundos de bares e agredindo com selvageria frequentadores que se envolvam em qualquer tipo de rusga. Pior: nem sempre são apenas os policiais que estão trabalhan- do. Muitas vezes um policial organiza um corpo de “seguranças” e lhes dá cobertura em qualquer irregularidade que cometam. Lamentavelmente já ocorreram mortes de jovens agredidos covardemente por esse verdadeiro exército clandestino que opera como segurança irregular. A nossa atividade é controlada pela Polícia Federal, que se mostra muito exigente quando efetua suas fiscalizações rotineiras nas empresas regulares. Somos penalizados por quaisquer deslizes administrativos porventura cometidos. Por que não podemos contar com sua atuação igualmente enérgica sobre esses verdadeiros absurdos? Por que suas equipes não efetuam fiscalizações buscando coibir, punir, reprimir e penalizar quem executa a função de forma clandestina? Se somos tão fiscalizados agindo dentro da lei, por que esses verdadeiros criminosos agem sem que haja nenhuma repressão? Como fazer para que possamos, como empresários e sobretudo como cidadãos, contar com a eficiência da Polícia Federal para nos socorrer? Foto: Istock de pessoas e empresas, além de denegrirem a imagem do nosso setor. Essa situação piora quando fica patente que não somos vítimas apenas de empresas clandestinas. Ultimamente temos recebido inúmeras denúncias de que galerias comerciais e outros estabelecimentos utilizam mão de obra desqualificada para exercer a função Revista SESVESP | 19