...reconhecemos que a
fiscalização é necessária,
pois entre nossas atividades
está a manutenção da
ordem, a preservação do
patrimônio e, principalmente,
a defesa da vida.
de segurança. Esses pseudoprofissionais, ao depararem
com uma ocorrência, atuam com extrema violência contra os frequentadores. Por se tratar de clandestinos, não
há sequer a possibilidade de identificá-los. Trabalham
sem registro nem identificações visíveis. Suas vítimas
não têm como registrar reclamações, pois não se apresentam como funcionários do condomínio.
Nos bairros mais movimentados frequentados por
jovens que buscam os bares da moda, os proprietários
contratam policiais de folga para exercer a função de segurança. É uma situação absurda. Os policiais agem com
violência e arbitrariedade, conduzindo jovens para os
fundos de bares e agredindo com selvageria frequentadores que se envolvam em qualquer tipo de rusga. Pior:
nem sempre são apenas os policiais que estão trabalhan-
do. Muitas vezes um policial organiza um corpo
de “seguranças” e lhes dá
cobertura em qualquer
irregularidade que cometam. Lamentavelmente já
ocorreram mortes de jovens agredidos covardemente por esse verdadeiro exército clandestino
que opera como segurança irregular.
A nossa atividade é controlada pela Polícia Federal,
que se mostra muito exigente quando efetua suas fiscalizações rotineiras nas empresas regulares. Somos penalizados por quaisquer deslizes administrativos porventura cometidos. Por que não podemos contar com sua
atuação igualmente enérgica sobre esses verdadeiros
absurdos? Por que suas equipes não efetuam fiscalizações buscando coibir, punir, reprimir e penalizar quem
executa a função de forma clandestina?
Se somos tão fiscalizados agindo dentro da lei, por que
esses verdadeiros criminosos agem sem que haja nenhuma repressão?
Como fazer para que possamos, como empresários e
sobretudo como cidadãos, contar com a eficiência da Polícia Federal para nos socorrer?
Foto: Istock
de pessoas e empresas, além
de denegrirem a imagem do
nosso setor. Essa situação
piora quando fica patente
que não somos vítimas apenas de empresas clandestinas. Ultimamente temos recebido inúmeras denúncias
de que galerias comerciais e
outros estabelecimentos utilizam mão de obra desqualificada para exercer a função
Revista SESVESP | 19