Moreira, chefe do Estado-Maior da 2ª
Divisão de Exército, que participou do
trabalho de defesa realizado durante a
Copa.“Não tínhamos ainda esse modelo no Brasil e acredito que esse padrão
deva ser mantido nos estádios.” Para
ele, a primeira linha de segurança deve
ser exercida pelos vigilantes; a Polícia
Militar só interfere nos casos em que a
situação sair do controle.
Para o coronel Waldir Rapello Dutra, gerente de segurança do Comitê
Organizador Local (COL) da Fifa, em
São Paulo, embora problemas na área
de vigilância tenham ocorrido, eles
INTEGRAÇÃO DE FORÇAS
A integração do trabalho da segurança privada com o das Forças Armadas e o da segurança pública – o
da Polícia Militar, inclusive – é outra
herança positiva da Copa. De acordo
com o padrão Fifa, a força pública só é
acionada se demandada, condição que
foi favoravelmente associada ao trabalho dos vigilantes, de acordo com a
opinião de especialistas.
“Tive a oportunidade de presenciar
o trabalho dos vigilantes, que me chamou positivamente a atenção”, avalia o
coronel de infantaria Gilberto Barbosa
não prejudicaram a conformidade
dos procedimentos. “Avalio que essas
falhas foram compreensíveis. Afinal,
esse modelo foi testado pela primeira
vez”, afirma.
Dutra também é gerente de segurança corporativa do Corinthians e,
nesse sentido, também opina sobre a
continuidade do modelo adotado durante a Copa. “A semente foi lançada.
Acredito que essa integração possa
continuar ocorrendo, desde que se
dê em um processo de transição bem
conduzido, em que o desempenho dos
vigilantes seja aperfeiçoado.”
OS NÚMEROS DO ESPETÁCULO
Vigilantes formados no Brasil durante o Mundial - Total Geral: 17.573
1.467
2
RR
4
AM
837
669
11
AP
5
PA
4
MA
CE
RN
PI
PB
PE
AC
966
217
1.838
11
MT
BA
ES
SP
1.044
PR
83
SC
1.083
MG
MS
RS
RJ
1
833
GO
DF
7
AL
SE
TO
RO
4
1.044
1.656
29
2.717
2.952
Revista SESVESP | 15