Revista Sesvesp Ed. 118 - 2014 | Page 15

Moreira, chefe do Estado-Maior da 2ª Divisão de Exército, que participou do trabalho de defesa realizado durante a Copa.“Não tínhamos ainda esse modelo no Brasil e acredito que esse padrão deva ser mantido nos estádios.” Para ele, a primeira linha de segurança deve ser exercida pelos vigilantes; a Polícia Militar só interfere nos casos em que a situação sair do controle. Para o coronel Waldir Rapello Dutra, gerente de segurança do Comitê Organizador Local (COL) da Fifa, em São Paulo, embora problemas na área de vigilância tenham ocorrido, eles INTEGRAÇÃO DE FORÇAS A integração do trabalho da segurança privada com o das Forças Armadas e o da segurança pública – o da Polícia Militar, inclusive – é outra herança positiva da Copa. De acordo com o padrão Fifa, a força pública só é acionada se demandada, condição que foi favoravelmente associada ao trabalho dos vigilantes, de acordo com a opinião de especialistas. “Tive a oportunidade de presenciar o trabalho dos vigilantes, que me chamou positivamente a atenção”, avalia o coronel de infantaria Gilberto Barbosa não prejudicaram a conformidade dos procedimentos. “Avalio que essas falhas foram compreensíveis. Afinal, esse modelo foi testado pela primeira vez”, afirma. Dutra também é gerente de segurança corporativa do Corinthians e, nesse sentido, também opina sobre a continuidade do modelo adotado durante a Copa. “A semente foi lançada. Acredito que essa integração possa continuar ocorrendo, desde que se dê em um processo de transição bem conduzido, em que o desempenho dos vigilantes seja aperfeiçoado.” OS NÚMEROS DO ESPETÁCULO Vigilantes formados no Brasil durante o Mundial - Total Geral: 17.573 1.467 2 RR 4 AM 837 669 11 AP 5 PA 4 MA CE RN PI PB PE AC 966 217 1.838 11 MT BA ES SP 1.044 PR 83 SC 1.083 MG MS RS RJ 1 833 GO DF 7 AL SE TO RO 4 1.044 1.656 29 2.717 2.952 Revista SESVESP | 15