formação do vigilante/steward
e para a coleta biométrica
renderam grandes percalços
para as empresas e ainda poderão sobrevir multas.
A operacionalização da
segurança nos estádios e os
problemas enfrentados
A parte operacional da
segurança pública e da segurança privada surpreendeu
positivamente. Não houve
ocorrências de vulto nas cidades que pudessem afastar
os visitantes, ao contrário,
somente elogios. Dentro dos
estádios, tudo transcorreu
dentro da normalidade. É verdade que houve tentativas
de burla aos protocolos de
segurança, porém, a eficácia
operacional deu a resposta
imediata e retirou os torcedores infratores antes que
alcançassem seus objetivos
de invasão às arenas ou aos
gramados, bem como houve a retirada dos estádios
daqueles alterados.
A segurança pública cumpriu seu papel na via pública. A sensação de segurança
teve nota altíssima. Os tão
esperados movimentos sociais foram debelados antecipadamente pela inteligência policial.
No que tange à segurança privada, o que também
surpreendeu positivamente
foi a postura e a atitude dos
vigilantes/stewards que atuaram na gestão do público
que frequentou os estádio
de futebol. Eles foram capacitados para dar segurança
de mãos limpas, tratar os
torcedores com cortesia, sem
serem subservientes, e lidarem com comportamentos
adversos, sem serem arbitrários, tudo na mesura. Os
stewards cumpriram suas
tarefas.
Como resultado geral, a
segurança privada passou
no teste. A segurança como
um todo foi realizada com
sucesso.
No entanto, como dever
de casa, alguns processos de
bastidores podem ser aprimorados. Pode-se diminuir
o tempo de permanência do
vigilante no serviço. A exemplo, na Europa o steward é
free lance. Isso significa que
não há formalidades trabalhistas. Com o curso em dia, o
steward fica cadastrado num
banco de dados. No dia do
jogo é chamado certo número de profissionais. Os
primeiros a se inscreverem
pelo site se apresentam uma
hora antes da abertura dos
portões, recebem o colete,
instrução e são instalados
nos seus postos. No final
do jogo, devolvem o colete e recebem o pagamento
da diária.
No Brasil, os vigilantes
devem chegar ao estádio
cinco horas antes do jogo
para passarem pela fiscalização da Polícia Federal e
formalizarem contrato de trabalho. Em outras palavras,
tudo é muito burocratizado.
Se o objetivo é o legado, o
vigilante para eventos deve
ser um pacote de serviços
simplificado para o tomador
do serviço, com precisão de
horário, desempenho das tarefas e preço acessível. Ainda, há de se criar a figura do
diarista para eventos, como
dito acima.
Edição 117 • 2014
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