Revista Sesvesp Ed. 114 - julho / agosto 2013 | Page 14

GESTÃO Sucessão em empresas familiares: Caso ProSecurity Qual a importância e a hora de se pensar em sucessão nas empresas geridas por famílias? U ma pesquisa mundial da PwC, realizada entre os dias 16 de maio e 17 de agosto de 2010, com 1.606 representantes de empresas familiares ao redor do mundo, mostra o que as corporações mundiais, em geral, e as brasileiras, em particular, estão priorizando em seus negócios, além de como enxergam o ambiente interno e externo, suas principais preocupações, em que vão investir nos próximos anos. Perfil das corporações (pesquisa global) Algumas conclusões: * As empresas estão sentindo os efeitos da recessão Revista SESVESP |14| julho / agosto 2013 mundial, mas, apesar disso, quase a metade relatou aumento da demanda por seus produtos e serviços nos últimos 12 meses. * Jornadas reduzidas, recrutamento de trabalhadores especializados, controle de fluxo de caixa e reorganização estrutural são as três principais questões internas enfrentadas pelas empresas familiares. * Mais da metade das empresas familiares está otimista, num cenário de 12 meses, em relação à economia. * As áreas prioritárias para receber investimentos nos próximos 12 meses são recursos humanos, vendas e Tecnologia da Informação (TI). * Três quartos dos entrevistados citaram salário como a maior medida de retenção de talentos na empresa, enquanto metade reconhece o equilíbrio entre vida e trabalho como a estratégia mais eficaz para reter o quadro. * Futuras estratégias de negócios são o maior foco de discussões nas empresas familiares. * Sete entre dez empresas familiares não têm um plano de resolução de conflitos. Acordo entre os acionistas e o conselho de família é o mais comum procedimento de resolução de conflito para as empresas familiares. * A grande maioria (95%) das empresas familiares se enxerga como empresa com- petitiva em seu mercado de atuação. Cenário das empresas familiares no Brasil No Brasil, a pesquisa foi realizada com 100 representantes de empresas familiares, com atuação nos setores de produtos e serviços comerciais e industriais (89%); tecnologia, informação, informática e entretenimento (6%) e serviços financeiros (5%). A maior parte das empresas familiares brasileiras que fizeram parte da pesquisa acumula mais de 50 anos de atividades (46%); 41% têm mais de 20 anos e menos de 49 anos; e 13%, menos de 20 anos. No que