Revista Sesvesp Ed. 113 - maio / junho 2013 | Page 37

ARTIGO QUAL A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE RISCO NO PLANEJAMENTO DA SEGURANÇA? Cláudio dos Santos Moretti CES, ASE, é especialista em Segurança Empresarial, professor universitário do curso de Graduação Tecnológica em Gestão de Segurança Privada da UNIP, em Santos e Inspetor de Segurança Sênior da Petrobras e Diretor de Cursos e Certificação da ABSEG. O plano de segurança deve ser um investimento, com retorno financeiro, deve ser mensurável, seja de maneira quantitativa ou qualitativa, mas deve medido” S empre que alguém começa a trabalhar na elaboração de um plano de segurança, o início deste planejamento deve ser a gestão de riscos. Isso porque a gestão de riscos, alinhada a ISO 31000 impõe determinadas ações que serão essenciais à elaboração do plano de segurança. A gestão de risco propõe um framework, ou seja, uma estrutura de processo que começa pela necessidade de se entender o contexto, o tipo de negócio da empresa analisada. Seus concorrentes, sua cultura organizacional, etc. Esse entendimento é essencial para propor identificar os riscos e as ameaças. Muitas soluções, ainda que tecnicamente estejam corretas, podem não funcionar para determinado público, daí a importância de conhecer a cultura organizacional da empresa. Na sequência do framework, vem a fase de identificação dos riscos. É importante fazer a ligação entre os riscos relacionados diretamente aos Fatores Críticos de Sucesso – FCS da empresa, com o objetivo de identificar os riscos que afetam o negócio da empresa. Na sequência será realizada a análise dos riscos identificados a fim de identificar quais as probabilidades e os impactos que eles podem trazer para a empresa, caso eles se concretizem. Na outra fase, a avaliação dos riscos, ela mostra como os riscos relacionados e analisados serão enfrentados pela empresa. Aqueles que merecem atenção imediata, monitoramento, etc. estes riscos devem ser representados através de uma matriz de risco, que auxiliará na tomada de decisão sobre a forma de atuar em cada risco. O tratamento dos riscos, que é a fase seguinte, identificará quais as ações necessárias para mitigar estes riscos, além de monitorar seus resultados. Existem ainda outras duas fases que passam por todas as outras, desde o início. São as fases de co- municação e consulta e de monitoramento. Nelas, de acordo com a ISO 31000, os clientes, fornecedores e funcionários devem participar de todas as etapas listadas anteriormente. É depois dessa análise que o plano de segurança será elaborado, pois agora você terá os riscos que devem ser tratados, as fo ɵ