Revista Sesvesp Ed. 107 - maio / junho 2012 | Page 18
INTERNACIONAL
para as Olimpíadas foi a excelência de Londres.
A pé, os caminhos eram
bem sinalizados e os alertas
de segurança no trânsito estavam na direção dos olhos,
aliás, cuidado extremamente necessário em razão da
mão contrária do tráfico de
veículos em relação a dos
países da grande massa visitante.
Para os orientadores não
foi problema se expressarem no idioma universal (inglês), língua mãe da terra
da Rainha. Eles estavam
em todos os lugares: nos
arredores das estações do
metrô, nos acessos das arenas, dentro das arenas, em
todos os pontos do Parque
Olímpico, entre as multidões
nas vias públicas de grande circulação, sobre jiraus,
às vezes com uma grande
mão de pano indicando as
direções, ou auxiliados por
megafones. Se não fosse os
orientadores, as placas e painéis eletrônicos já davam
uma boa orientação. Os londrinos comprovaram que a
orientação é uma das modalidades mais eficientes para
a gestão de multidões, sem
permitir aglomerações ou
represamentos de pessoas,
além de diminuir a ansiedade dos visitantes.
Os policiais das diversas
agências ficavam espalhados pela cidade e misturados
às pessoas em circulação
alucinante constante, verRevista SESVESP
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dadeiros formigueiros. Por
vezes, eram abordados para
prestarem informações, mas
pela sua postura representavam ser o recurso superior
para a emergência, ou seja,
última ratio em questão de
segurança.
Todo o sistema de segurança pública ficou a cargo
do Ministério da Justiça, que
subordina as corporações
policiais da Inglaterra. As
Forças Armadas ficaram
restritas às suas missões,
como controle do espaço
aéreo, segurança nacional
e das estruturas críticas,
serviço de inteligência, etc.
Evidentemente, poucos
visitantes perceberam a intensidade da vídeo vigilância.
Os olhos eletrônicos estavam em todos os lugares,
discretos, mas eficientes.
Londres sempre se destacou no cenário internacional
pela sua vigilância eletrônica, mas nas Olimpíadas
foi especialmente intensificada. Ainda, a segurança
eletrônica se fez presente
nos controles de acessos,
como catracas, esteiras de
raio x, portas e raquetes
detectores de metais, sem
contar com as informações
contidas em cada bilhete de
ingresso.
A segurança privada firmou sua presença no primoroso papel dos stewards.
Estavam bem distribuídos
nos seus postos, recebiam
reforços quando necessário,
como ao término do jogo de
futebol. Cumpriam com seu
papel de polícia privada, a
exemplo da realização de
revista privada nos expectadores. Se não foram mais
exigidos foi por que o sistema de segurança de Londres não deixou margem a
eventos nefastos.
Por outro lado, foi noticiado que a empresa contra-