Revista Sesvesp Ed. 107 - maio / junho 2012 | Page 17

INTERNACIONAL por Adelar Anderle UM OLHO NA SEGURANÇA DE LONDRES Como a realidade das Olimpíadas de Londres podem servir de parâmetro para a organização dos Jogos no Brasil, em 2016 A ndar por 10 dias em Londres durante os Jogos Olímpicos de 2012, de olho vivo na segurança, como profissional da área e ao mesmo tempo como usuário visitante, foi um privilégio. A segurança foi observada de forma incisiva. O conceito de “sensação de segurança” foi buscado em todos os movimentos na cidade de Londres, como os deslocamentos de idas e vindas aos locais dos jogos, incluído transporte coletivo seguro, trabalho dos orientadores, sinalizações físicas e eletrônicas, segurança e conforto nas arenas, bem como a pontualidade para o início das atividades desportivas. Observar a segurança aplicada desde a chegada ao bem estruturado aeroporto, trajeto ao hotel, caminho para os locais dos jogos, acessibilidade e orientação nas arenas, saída dos expectadores, retornar para o hotel, frequentar restaurantes, visitar pontos turísticos, foram itens intensamente analisados. Foram mais de 7 milhões de visitantes que se somaram aos 11 milhões de londrinos, considerada a área metropolitana. Não se percebeu superlotações ou grandes aglomerações de pessoas. As pessoas foram diluídas nos 26 pontos de jogos, tran