Revista Sesvesp Ed. 107 - maio / junho 2012 | Page 19

por Adelar Anderle tada para fazer a segurança privada não conseguiu recrutar e treinar stewards em número suficiente para cumprir o contrato original. Realmente, percebeu-se que em alguns locais de jogos quem tomou conta da segurança nos espaços privados foram os militares, não atuando como força armada, mas no mesmo nível dos stewards e se reportando à organização do Comitê Olímpico. Não se sabe como a organização das Olimpíadas conseguiu esconder os ambulantes e pedintes, mas não foram vistos. Bem, além da não presença destes, os orientadores não insinuavam quererem alguma gorjeta, ao contrário, demonstravam satisfação e civilidade ao prestarem suas informações, o que contribuiu em muito para a paz e a tranquilidade. Outra sensação boa foi o espírito olímpico que tomou conta de todas as nações presentes em Londres. Predominou a convivência harmônica. Cada um com sua tribo, ostentando a bandeira do seu país, respeitando outros povos, raças ou etnias. Tanto foi verdade que o jamaicano Usain Bolt se tornou símbolo de vitória do maior evento desportivo do planeta. Por outro lado, os antigos já diziam: nem tudo o que reluz é ouro. Não de muitos que foram presos, também brasileiros). Outra crítica é sobre o uso excessivo de sirenes, parecia que cada agente de segurança ou de emergência quisesse mostrar seu carro novo. Por fim, por vezes, notou-se falta de se presenciou nenhuma prisão, contenção ou uso necessário e progressivo da força, mas restaram algumas pequeníssimas críticas, como a dificuldade para se comprar ingressos, ou na troca de ingressos já comprados (muitas pessoas compram as finais sem saber se o seu país iria se classificar e depois ficaram com o ingresso na mão). Por outro lado, a polícia dificultou a atuação de cambistas (inclusive se soube postura e expressão corporal por parte de certos profissionais de segurança. Porém, itens que não afetam em nada a excelência da segurança nos Jogos Olímpicos de 2012 em Londres. A segurança integral que reuniu as forças públicas e privadas no megaevento das olimpíadas de Londres será um ótimo modelo a ser seguido como exemplo para os próximos grandes eventos esportivos que ocorrerão no Brasil. maio / junho 2012 |19| Revista SESVESP