Revista Sesvesp Ed. 100 - Março / Abril 2011 | Page 58
ti
Boas Práticas para Gestão
de Tecnologia da Informação
I
Rodrigo Matos
Bacharel em Sistemas de
Informação. Pós Graduando
em Governança de TI.
Coordenador de TI do
SESVESP.
nformação é fator de
produção. Tal afirmação pode ser observada
pelo avanço constante da
Tecnologia da Informação,
que oferece possibilidades
quase que ilimitadas de recursos e soluções, tanto de
hardware como de software,
para processar informações
que serão utilizadas em todos os niveis hierárquicos
das organizações.
Em nível estratégico a
provisão dinâmica das informações facilita a tomada
de decisões sobre as metas
e diretrizes que serão seguidas pelas empresas. Em
nível tático, esta provisão
facilita a transformação
dos objetivos traçados em
ações específicas na busca
dos resultados almejados,
passando, ainda, pelo setor operacional, a parte não
administrativa da empresa,
que utiliza os recursos tecnológicos para efetiva produção do bem ou serviço,
de acordo com a área de
atuação empresarial.
Com tantos recursos
tecnológicos disponiveis
passa a surgir uma figura
de extrema relevância na
atuação empresarial, o gestor de Tecnologia da Informação, também conhecido
modernamente como CIO
(Chief Information Officer),
que tem como missão principal abrir a caixa preta da
TI, mostrando uma visão
abrangente não só em conhecimentos técnicos, mas
também de forma ampla a
toda atividade empresarial
desenvolvida, gerindo esses
recursos em total alinhamento com as necessidades da organização, sem
deixar de zelar pela proteção e segurança dessas
informações.
Diante da importância
do assunto, o SESVESP, em
parceria com seus associados, desenvolveu um guia/
manual de boas práticas
de gestão de recursos de
Tecnologia da Informação,
observando as disposições
contidas na norma ISO 27002,
que trata da segurança da
informação, bem como nos
frameworks COBIT 4.1 e ITIL
V3, que tratam, respectivamente, da governança de
TI em nível estratégico, e
do gerenciamento desses
serviços.
Como nasceu o Sistema de Emissão de Certidões
N
o ano de 2007, como Coordenador de Licitações do
SESVESP, percebi as dificuldades das associadas para
obter certidões para fins de licitações, CRS, etc..
Essas dificuldades se agravavam para as empresas instaladas no interior do Estado, pois, para retirar os documentos, tinham que viajar até a Capital, ou solicitar seu envio
pelo correio, correndo risco de extravios, tendo em vista
que estas certidões só possuíam validade se
apresentadas na via original, o que tornava oneroso e moroso o atendimento ao associado.
Com a tecnologia cada vez mais presente no
dia-a-dia, fizemos uma análise crítica dos processos, e em conjunto com o Coordenador de
TI do SESVESP, no ano de 2008 nasceu o plano
Revista SESVESP
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de fornecermos as certidões pela internet, atra