Revista Sesvesp Ed. 100 - Março / Abril 2011 | Page 27
por Lilian Ferracini
“
O pacto é importantíssimo para o setor, pois vem ao encontro
dos questionamentos das empresas de segurança por ocasião da
publicação da Lei de Cotas. A questão era como atender a legislação,
uma vez que o vigilante precisa estar pleno de suas capacidades.
Assim, o pacto criou caminhos para cumprir a lei, sem afetar os
serviços e a maneira da prestação de serviços de segurança
”
Valdemar Donizete de Oliveira, Presidente do Sindicato dos Empregados
Operacionais e Administrativos das Empresas
de Segurança, Vigilância e seus Anexos de São Paulo-SP
necessidades do mercado, ao longo
veis, não só para as empresas de segurança, como também para qualquer
da vigência do pacto.
outro ramo de atividade.
O SESVESP realizou, em parceria
com o Instituto Hippocampus de Psi“Eu trabalho nesse setor há mais
cologia, com imenso sucesso a capade 20 anos, atuei muito tempo na
citação profissional de
AACD – Associação de
aproximadamente 800
Apoio à Criança DefiEsse pacto muito
ciente, no Hospital Albert
pessoas portadoras de
importante. Um avanço
deficiência, com cursos
Einstein, onde fiz atendimuito grande para o
oferecidos em São Paulo,
mento clínico das pessoas
mercado de segurança.
Campinas, Cotia, Santos
que sofriam acidentes e
Apoiamos! Estamos
e São José dos Campos.
ficavam paraplégicas ou
juntos nessa batalha
Após cada turma capatinham membros ampuJorge Roberto Zacarias,
Presidente do Sindicato dos tados. Foi, então que percitada, os currículos são
Empregados em Empresas
inseridos no site do sincebi que se não houver
de Segurança e Vigilância
de Araraquara-SP
dicato, ficando disponía reabilitação profissio-
“
”
“
Antes de mais nada, incluir as
pessoas portadoras de deficiência
no mercado de trabalho é uma
questão de cidadania. Muitas vezes
uma pessoa não tem um dedo,
ou a mão, ou outro membro, mas
intelectualmente é muito capaz,
muitas vezes até acima da média.
E, assim pode contribuir muito para o
mercado. Acho que todos ganhamos
com isso, mas principalmente a
sociedade. Afinal, essas pessoas têm
uma sensibilidade maior, têm histórias
de superação que acabam inspirando
todos à sua volta. E os sindicatos
têm o dever de lutar por formas de
facilitar a inclusão social dessa parte
da população, conscientizando a
sociedade para a importância desse
processo, respeitando essas pessoas
como elas merecem
Jorge Francisco da Silva, Presidente
do Sindicato dos Empregados
Vigilantes e Seguranças em
Empresas de Segurança e Afins
de São Bernardo do Campo-SP
”
ADD – Associação Desportiva para Deficientes
C
riada em 1996 pelo professor de
educação física Steven Dubner
juntamente com a administradora de
empresas Eliane Miada, a ADD - Associação Desportiva para Deficientes é
uma instituição sem fins lucrativos que
promove o desenvolvimento de pessoas com deficiência por meio de práticas
esportivas adaptadas, ensino e cursos
de capacitação, facilitando o processo
de resgate da auto-estima, integração
e inclusão social. Contando com o patrocínio de empresas como Aliança do
Brasil, Atlas Schindler, Bicbanco, Carglass, Converplast e SESVESP, a ADD
apóia atletas nas modalidades basquete em cadeira de rodas, natação, atletismo, ciclismo tandem e surf.
Em 13 anos de
atividades, a ADD
possui um total de
11 mil pessoas com
deficiência atendidos diretamente e
outros milhares indiretamente.
A idéia - Em 1980,
o então aluno do
curso de Educação
Física Steven Dubner foi questionado
por um deficiente fí-
sico se era possível jogar basquete em
cadeira de rodas. Depois de sentar na
cadeira para “sentir” os movimentos e
tentar adaptá-los ao que conhecia do
basquete convencional, concluiu que
seria possível. Esse foi o ponto de partida para o int