torcida organizada, podemos
perceber as diferenças. Os
que fazem parte da torcida
organizada não se preocu-
pam com a violência e não
aceitam que falem mal do
seu clube. O ódio se manifes-
ta quando falamos de clubes
rivais. Chegamos ao ponto
das pessoas não se sentirem
mais à vontade para ir ao
estádio ou usar a camiseta
do seu clube de coração. “As
torcidas organizadas poderi-
am ser boas para o futebol,
desde que as brigas fossem
apenas entre as organiza-
das e pessoas que quei-
ram brigar, sem envolver o
torcedor ‘comum’ e tives-
sem respeito ao próximo”,
acredita Renan Campolon-
go, membro da torcida or-
ganizada da Mancha Verde.
O problema, no caso,
é que, todas as vezes que
essas torcidas estão juntas,
logo viram feras e acham
que possuem o direito de
tirar vidas e envolver quais-
quer pessoas nessa situ-
ação. Sempre temos notícias
sobre acontecimentos cada
vez mais absurdos. O mais
recente, no caso, é o caso da
final da libertadores de 2018.
As duas maiores torcidas de
da Argentina: Boca Juniors
e River Plate. Na partida de
volt da final, os torcedores
do River Palte apredejaram
o ônibus do Boca Juniors.
A SOLUÇÃO
Talvez o problema seja
mais sério do que possamos
imaginar. Apesar de não po-
dermos contestar os fatos
desses problemas não acon-
tecerem apenas no Brasil,
a Europa encontra-se bem
mais avançada e prepara-
da para eventos esportivos
do que o Brasil. Já pensou
uma partida entre Corinthi-
ans e São Paulo com as duas
torcidas juntas no estádio?
Sim, antigamente era as-
sim! Mas juntas? Na mes-
ma arquibancada? Os dois
torcedores sentados um no
lado do outro? O maior clás-
sico do mundo - Real Madrid
e Barcelona - é disputado
enquanto os torcedores fi-
cam juntos nas arquiban-
cadas. E faz anos que não
vemos acontecer nenhuma
briga entre os torcedores.
Talvez seja questão de edu
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cação? O que importa é sa-
ber respeitar e, como todos
os jogadores são preparados
para saberem quando es-
tão em formação, que nem
sempre se pode vencer!
É justo, portanto, que
os torcedores violentos se-
jam impedidos de ter aces-
so ao campo. E, sobretudo,
desenvolver o respeito ao
próximo. Isso começa, no
entanto, dentro do campo.