CHEVROLET SONIC ]
responsável por fazer um estudo aprofundado de viabilidade econômica e
financeira dos novos projetos da GMB –
como o Chevrolet Sonic, que foi apresentado aos brasileiros nas versões sedã
e hatchback no final de maio. “Chamamos esse trabalho de ‘Business Case’
e cabe a nós atualizá-lo a cada etapa do
programa para fazer os ajustes necessários”, explica ela.
Normalmente, a área de Finanças se
envolve logo no início de um novo projeto, quando o automóvel ainda nem
sequer saiu do papel. Com o Sonic, no
entanto, o caminho foi diferente. Afinal,
trata-se de um veículo que não é produzido no Brasil, e sim importado da
Coréia do Sul – ao menos, por enquanto. Isso significa que as etapas iniciais
de aprovação do programa aconteceram no país asiático, que é responsável
pelo desenvolvimento global da arquitetura do compacto premium.
De acordo com Elaine Broiato, assistente de Gerenciamento de Programas
da GMB, a primeira fase de aprovação, a
DSI (Document of Strategic Intent ou
Documentação de Intenções Estratégicas) ocorreu em novembro de 2006, seguida da VPI (Vehicle Program Initiation
ou Iniciação do Programa do Veículo)
em junho de 2007. E em novembro do
mesmo ano, a última etapa foi concluída – a CSO (Contract Sign-Off ou
Assinatura de Contrato).
“No entanto, o Brasil aderiu ao projeto em agosto de 2007, logo após a
VPI”, informa Elaine. Desde então, a
equipe de Finanças acompanha a evolução do programa, que passou por fases
de aprovação por aqui também, em fevereiro de 2011: a MPR (Market Pricing
Review ou Revisão de Preço de Mercado) e a MVR (Market Validation Review
ou Revisão de Validação de Mercado).
Durante a execução do projeto em
território nacional, Patrícia alinha suas
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atividades com as do ICT (Import
Coordination Team ou Time de
Coordenação de Importação). Juntos,
eles checam se as modificações de conteúdo e as adequações de volume e de
estratégia de importação continuam
viáveis à GMB e, conseqüentemente, ao
consumidor brasileiro.
Patrícia exemplifica: “Por ser importado, constantes oscilações de câmbio e
alterações na legislação causaram um
grande impacto ao projeto”. A medida
legislativa a que a gerente de Finanças
se refere é a que determinou o aumento de 30 pontos percentuais no IPI
(Imposto para Produtos Industrializados) em setembro de 2011.
Além disso, Patrícia aponta outro
grande desafio: o acordo comercial firmado entre Brasil e México, que isenta
esses países da cobrança de taxas sobre
produtos importados, foi modificado e
passou a adotar o sistema de cotas, limitando o número de veículos importados.
“Agora, com o novo acordo, será necessário restringir o volume de importação
dos modelos produzidos no México e
pode haver escassez de oferta".
Mas antes mesmo dessas modificações, foi decidido que o Sonic "brasileiro" passará a ser produzido pela
GM mexicana a partir de julho deste
ano. Patrícia detalha o processo de
decisão: “Como a fábrica do México
só estaria apta a receber o modelo em
julho e a GMB queria lançá-lo agora,
realizamos um estudo de Bridge
Strategy [ou Estratégia Provisória] e
iniciamos uma árdua negociação com
a Coréia do Sul para trazê-lo de lá
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