Revista Panorama #4 Abril.2014 | Page 25

poníveis – 0,30 na versão mais completa, a GS, e 0,32 na SL e na SL/E. Suas linhas não eram somente eficientes, mas atraentes também. Como esquecer a estilosa faixa preta que ligava as lanternas traseiras? No mesmo ano em que o Kadett "pisou" nas terras descobertas por Pedro Álvares Cabral, a GM do Brasil lançou a Chevrolet Ipanema em duas versões (SL e SL/E), uma "station wagon" de duas portas similar ao Kadett Caravan alemão. As imagens do corte da traseira vertical e, principalmente, de suas janelas late- rais retangulares permanecem frescas até na memória daqueles que pouco entendem de automóveis. Quando, em 1991, a Opel alemã substituiu o modelo pela primeira geração do Astra, cerca de 11 milhões de unidades já haviam sido vendidas ao redor do mundo e, no Brasil, ele havia acabado de vencer o prêmio “Carro do Ano”, promovido pela revista Autoesporte. Por aqui, o sucesso continuava e as versões evoluíam ano a ano: o Kadett trocou os carburadores por injeção de combustível e passou a ser equi- pado com catalisador, para adequarse às novas leis de emissões de gases poluentes. A Ipanema passou a ter quatro portas. Em 1994, o Corsa começou a ser produzido na fábrica de São José dos Campos, o que fez com que o Kadett "mudasse de casa" e passasse a ser montado na unidade de São Caetano do Sul, no ABC paulista. Em 1998, depois de ter exatas 451.496 unidades (Kadett e Ipanema) comercializadas no mercado interno, o modelo foi substituído pelo Astra nacional. ABRIL D E 2 0 1 4 25 ]