Claudio Endo
Empreendedor e Empresário da Área de Tecnologia da Informação. Foi Diretor de Inovação e Sócio da Integradora de Soluções Telsinc, no Brasil. Hoje se dedica à sua startup
E-Generation que tem como missão formar talentos para transformar empresas e negócios através de tecnologia.
Estamos vivendo em um período de grandes transformações no mercado de trabalho. Hoje empresas, modelos de negócios, formas de consumir produtos e serviços são criados em uma velocidade nunca antes imaginada e companhias de menos de 10 anos de vida possuem valor de mercado maior que muitas empresas centenárias.
Esta transformação influencia também na busca dos novos profissionais que irão compor a força de trabalho nessas empresas. A pergunta que coloco é se as empresas e seus departamentos de recursos humanos estão preparados para recrutar o profissional que irá assumir uma função que hoje nem sequer ainda existe? E o Profissional está preparado para o novo emprego?
Imaginamos que será um grande desafio tanto para as áreas de recursos humanos das empresas que hoje identificam talentos pelo curriculum, filtram o melhor perfil para a vaga e realizam contratações com base em conhecimentos técnicos. Assim como para os profissionais, que deverão se preparar para atividades, tecnologias, ferramentas, processos que ainda não foram criados ou mesmo desenvolvidos.
Existe ainda muita confusão quando se pretende encontrar o melhor talento para o quadro de colaboradores, as descrições de vagas exigem uma grande quantidade de certificações técnicas, anos de experiência de mercado e comprovação de resultados. Desta maneira restringem o acesso das vagas a maior parte dos profissionais disponíveis e cria um senso de urgência nos candidatos a buscar estes conhecimentos teóricos, para assim estar com sua “empregabilidade” em alta.
Este modelo de contratação baseado em especificações e conhecimentos técnicos/experiência pode funcionar muito bem para as posições mais operacionais, onde o objetivo é encontrar um candidato que realize funções mais administrativas e técnicas, mas são posições que não dão perspectivas de grande crescimento na carreira.
Mas o modelo atual não funcionaria para uma empresa que busca inovar e transformar o mercado. Essas empresas irão utilizar tecnologia e modelos de negócios que antes não existiam e que o tempo de experiência em uma outra função não faz a diferença na contratação do professional mais adequado à função.
Então como identificar o melhor talento para compor o emprego do futuro? Cada vez mais será necessário buscar conhecer mais a fundo o candidato que esteja alinhado em 4 grandes características com a Empresa.
EMPREGO DO FUTURO
EM EMPRESAS DO FUTURO
Claudio Endo
REVISTA LIDER COACH | Maio | 04