Revista LiteraLivre Revista LiteraLivre 5ª edição | Page 114
LiteraLivre nº 5
- Setembro de 2017
chão, à medida que minha rival a rasgava devagarinho, com um sorriso
perverso.
Apagava-se o meu sol, a minha vida perdia a razão de ser, e ele...
ria!
Inacreditável!
Indiferente a meus sentimentos, ele acenou em despedida, deixou
a sala e saiu definitivamente do cenário.
E fiquei exposta, desamparada, vítima de uma tragédia tão antiga
quanto banal.
Até hoje não compreendo como o meu primeiro amor pôde
abandonar-me assim, indefesa, ao capricho da vingança de minha mãe!
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