LiteraLivre Vl. 2 - nº 12 – Nov./Dez. de 2018
Córrego Areião
Albertino Fachin Dias
Amambai/MS
Os matos ladeando a margem
Da água parada no pocinho
Queria ser vizinho
Da borboleta na areia molhada
O progresso trouxe retrocesso
Do tomar banho quando menino
Era uma grande alegria
Dos meninos sem eira e nem beira
Grandes plantas de samambaia
Regada por agua da beira
Que lavava sangue com areia
Do ferimento hoje a cicatriz
A marca da pisada
Deixada na infância
Fica hoje na lembrança
Das flores a fragrância
Dessa saudade
Quando pequenino
Apenas um menino
Trago com felicidade.
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