LiteraLivre Vl. 2 - nº 12 – Nov./Dez. de 2018
Um inquérito se abriu a respeito do caso, mas de modo inconclusivo. Surgiu
notícias na mídia desacreditadas e tão logo o caso tornou a obscuridade
enquanto as pinturas amaldiçoadas de Grimstone, não. Elas figuravam apenas o
medo latente como uma letargia que dava apenas um breve vislumbre da
profundidade sem fim do abismo o qual aquele ser emergiu. Em questões de
anos apenas Goldstein se recuperou da loucura e desconversava sobre todo caso
alegando ter sofrido alucinações por algum tipo de tóxico no ar. Mas todos que
lhe eram próximo sabiam que ele não fora mais o mesmo levando-o até mesmo a
se aposentar antecipadamente.
Tão logo todo caso virou apenas uma curiosidade de rumores
desacreditados em fóruns virtuais como parte de ideias exageradas de teorias da
conspiração. A maior estratégia do demônio é desacreditar o sobrenatural e
assim ganhar mais espaço, pois o culto da Irmandade do Medo cresceu
exponencialmente entre seguidores das cult histórias do incidente. A medida em
que era acobertado ganhava força enquanto em segredo passa impor que suas
próprias vítimas sejam obrigadas a acobertar os rituais deixando apenas uma
rosa no lugar do sinistro.
Por fim houve um certo clamor na internet que questionava todo silêncio
em torno daquele culto e dos incidentes o qual supostamente estava envolvido.
Eles pareciam temerariamente defendidos até pelo motivo de que muitos dos
membros influentes da mídia passaram fazer parte do culto quando o investigou.
Mas um dia, um programa de televisão reuniu alguns cientistas para tratar dentre
outros assuntos de sobrenaturalidade, aquele caso que teria feito tantas vítimas,
mas tão logo uma série de teorias tecidas pelos cientistas presentes
consideraram os fatos inconclusivos o suficiente para descartar todo os rumores
como "absurdo", afinal suas vítimas eram divergentes mentais.
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