LiteraLivre Vl. 2 - nº 12 – Nov./Dez. de 2018
Aquele funesto lugar segundo Grimstone possuía um ser que era capaz de
manipular o próprio medo nos seres humanos de maneira o qual aquele que o
perfilasse com olhos carnais estaria fadado a loucura temerária de uma síndrome
do pânico extrema. De fato, o estado de Octavios batia com as afirmações, pois
ao demonstrar posterior estado de catatonia e choque toda a psicossomática
indicava que ele sofreu um estresse extremo, algo que acabou com seus nervos.
O chefe do grupo que investigou o suposto caso sobrenatural era Ivan
Goldstein, amigo pessoal de Octavios ele era um russo filho de norte-americanos
o qual teve experiências anteriores com o controverso Grill Frame. O homem é
um absoluto incrédulo, acreditava que todos suposto êxitos de vidência eram
coincidências, mas ainda assim ficou tentado a pegar aquele caso sem saber que
lhe mudaria a vida. Jones Grimstone, no entanto, estava relutante em participar
de experimentos acreditando que o mesmo poderia sobrevir aos comedidos
cientistas. Assim Jones aceitou afirmando que se desse errado como ocorreu para
John Octavios ele receberia uma quantia montante o suficiente para viver
tranquilo por toda vida. Os homens da ciência aceitaram com a condição de
registrarem tudo e investigasse todo lugar antes.
Com todos os preparativos tudo fora verificado em condições laboratoriais,
assim como estes se certificaram de terem condições de segurança mínima. Sob
os avisos de temerária advertência de Jones Grimstone a sessão de pintura fora
anunciada no início das gravações. O ajudante de Grimstone o auxiliou no
simbólico ritual até que com o fim da exultação por um incenso o jovem aprendiz
tapou a vista com uns tapa olhos. Segundo o jovem numa rápida entrevista de
registro, ele afirmava que fazia parte de um grupo de magia intitulado
Irmandade do Medo, o qual a despeito do nome e sua suposta crença no poder
expansivo do medo ele disse que ansiavam por controlar o medo a revelar o
âmago da existência segundo eles ao menos.
A julgar pela experiência aquilo nada seria de bom, pois o jovem insistiu
que todos deveriam tapar os olhos quando a 'luz do vazio' iluminasse o atelier.
Não precisa dizer que Goldstein duvidou severamente disso dando seguimento ao
experimento.
Grimstone fintava o vazio quanto o jovem espalhou o incenso sobre ele
enquanto o próprio Grimstone balbuciava palavras intraduzíveis, mas que
segundo um especialista remetia a língua suméria. Por longos segundos então se
fez silêncio aumentando o grau de expectação de todos que presenciavam
quando para espanto geral uma luz emergiu sem causa aparente uma vez que
todo recinto fora verificado antecipadamente. A luz era tão intensa que os
homens da ciência cerraram a visão até virarem o rosto enquanto o Grimstone
pintava o quadro freneticamente diante das câmeras que subitamente parecia
sofrer algum tipo de interferência magnética.
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