Revista Invulnerável Fragilidade Social em Palmas | Page 5

CRIANÇAS E ADOLESCENTES SEGUNDO A PSICOLOGIA

Os conceitos de criança e adolescência se formaram e foram positivados no final do século passado; também são novos como nossos jovens. Mas será que esses conceitos vagarosos ainda permanecem eficientes quanto as suas definições?

Para a psicologia os conceitos vão além de uma definição rasa, mas sim na sua totalidade do ser. A psicóloga Laurilândia Oliveira da Silva (CRP 23/ 898) foi entrevistada para trazer a epistemologia acerca da Infância e Adolescência por uma perspectiva psicológica.

P: Como a psicologia define a infância e a adolescência? E como isso afeta na idade?

R: É uma fase de desenvolvimento importante para o ser humano, onde se aprende e se constituir como ser humano e inicia a construção de sua subjetividade. Define-se criança de acordo com o Eca a pessoa de 0 a 12 anos, define-se adolescente a pessoa de 12 a 18 anos, existem outras definições para o final da adolescência. Alguns teóricos defendem a importância da fase infantil saudável para a construção de traços de personalidade.

P: A partir de qual idade a criança adquire consciência a respeito da moral e da ética?

R: A partir dos dois anos de idade de acordo com a teoria psicanalista, a criança inicia a internalização de regras e valores morais.

P: A redução da maioridade penal é verídica quanto a sua fundamentação?

R: Para além da fundamentação, a redução da maioridade penal propõe a responsabilização da pessoa aos 16 anos para direitos e deveres. A proposta de redução da maioridade torna-se uma proposta paliativa quando não observa a necessidade de garantia de direito da criança e do adolescente antes que ela venha cometer algum crime, como acesso à saúde, educação, alimentação, lazer etc. Por se tratar de uma pessoa em desenvolvimento biopsicossocial a criança necessita de proteção e o adolescente que tenha cometido infração penal a reeducação, de acordo com as legislações vigentes.

P: Nos casos expressos em lei, aplica-se excepcionalmente este Estatuto às pessoas entre dezoito e vinte e um anos de idade. A psicologia concordo com esses parâmetros?

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R: Existem muitas correntes teóricas e filosóficas sobre o desenvolvimento do ser humano, as legislações foram escritas tomando como bases muitas dessas teorias, então em tese não há divergências entre o ECA e as correntes teóricas da psicologia.

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P: As políticas sociais em Palmas Tocantins atendem à demanda, ou suprem a necessidade do jovem que completa 18 anos, para a inserção no mercado?

R: Ainda há poucas oportunidades para jovens em Palmas-TO e no Brasil. Mais incentivo à educação de qualidade, esporte e lazer para as classes sociais e populações carentes podem contribuir para diminuição e envolvimento no crime. Quanto um jovem percebe e tem expectativa de vida o interesse pelo crime e dinheiro fácil podem ser menos desejadas.

P: Qual seria a idade ideal de autonomia dos jovens, a estar preparado para tomar conta da própria vida, ou seja, inserção na vida social.

R: É difícil determinar uma idade para que o jovem tenha autonomia, pois com políticas públicas adequadas é possível aos 18 anos que o jovem tenha condições para cuidar da própria vida.

Por: Thais Oliveia

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P: A redução da maioridade penal é verídica quanto a sua fundamentação?

R: Para além da fundamentação, a redução da maioridade penal propõe a responsabilização da pessoa aos 16 anos para direitos e deveres. A proposta de redução da maioridade torna-se uma proposta paliativa quando não observa a necessidade de garantia de direito da criança e do adolescente antes que ela venha cometer algum crime, como acesso à saúde, educação, alimentação, lazer etc. Por se tratar de uma pessoa em desenvolvimento biopsicossocial a criança necessita de proteção e o adolescente que tenha cometido infração penal a reeducação, de acordo com as legislações vigentes.

P: Nos casos expressos em lei, aplica-se excepcionalmente este Estatuto às pessoas entre dezoito e vinte e um anos de idade. A psicologia concordo com esses parâmetros?

R: Existem muitas correntes teóricas e filosóficas sobre o desenvolvimento do ser humano, as legislações foram escritas tomando como bases muitas dessas teorias, então em tese não há divergências entre o ECA e as correntes teóricas da psicologia.

P: As políticas sociais em Palmas Tocantins atendem à demanda, ou suprem a necessidade do jovem que completa 18 anos, para a inserção no mercado?

esporte e lazer para as classes sociais e populações carentes podem contribuir para diminuição e envolvimento no crime. Quando um jovem percebe que tem expectativa de vida o interesse pelo crime e dinheiro fácil pode ser menos desejado.

P: Qual seria a idade ideal de autonomia dos jovens, a estar preparado para tomar conta da própria vida, ou seja, inserção na vida social.

R: É difícil determinar uma idade para que o jovem tenha autonomia, pois com políticas públicas adequadas, é possível aos 18 anos que o jovem tenha condições para cuidar da própria vida.

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R: Ainda há poucas oportunidades para jovens em Palmas-TO e no Brasil. Mais incentivo à educação de qualidade, esporte e lazer para as classes sociais e populações carentes podem

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