O apoio e o trabalho conjunto dos outros órgãos governamentais são importantes para a harmonia das pessoas e instituições que lutam por uma sociedade melhor e para que as pessoas vivam com dignidade. Esta consonância é imprescindível. Instituições como o CASPF cobram das autoridades e do estado a devida atenção para este problema social.
O coordenador, diácono Amilson Rodrigues, como um representante da Ação Social Arquidiocesana de Palmas (ASAP), hoje preside também o Conselho Municipal da Criança e do Adolescente (CMDCA). Ele afirma que: “a função da igreja é chegar além das fronteiras existenciais, é isso que diz o Papa Francisco, além de fronteiras geográficas e existenciais. O que isso quer dizer? Nós não viemos para assumir o papel do estado, o que o estado faz a gente exige que o estado faça. Por isso estamos inseridos também nos conselhos de políticas públicas”.
O CASPF preenche uma lacuna deixada pela falta de oportunidade, tal falta oportunidade que é decorrente da falta de amor. O diferencial do acolhimento oferecido pelo centro é a questão da espiritualidade, o que é muito diferente de uma doutrinação. As pessoas precisam de um atendimento completo: físico, mental e espiritual; por muitas vezes a megaestrutura do governo não pode acolher as pessoas desta maneira, com tanta atenção. A paciência das pessoas que trabalham no centro é de se admirar, e a essência do seu trabalho é o amor. Muitas pessoas que chegam lá vêm de uma realidade deprimente, e este processo de reabilitação, que é simples e não é exigente, se torna capaz da transformação.
Entretanto, o trabalho feito pelo Centro não se baseia em proselitismo, pois esta é uma oferta feita para todos aqueles que estão numa situação difícil e precisam de ajuda. Não é preciso ser católico para pedir socorro, como também não é necessário se tornar católico após receber os cuidados. O papel desempenhado pelo centro é o de mudança das margens da sociedade, combate contra a exploração sexual, do alcoolismo, das drogas em geral. Para que haja transformação na vida das pessoas que estão neste “mundo”.
CASA DE MARTA: AMPARO Para JOVENS GESTANTES
É muito difícil imaginar o que passa na cabeça de uma menina no momento que descobre que está grávida. Normalmente uma gravidez é preocupante para adultos; já imaginar como uma menina, que ainda precisa de cuidados, que ainda vai à escola, e gosta de brincar de bonecas, aguentaria esta enorme responsabilidade de cuidar de outra criança, é impossível, além de ser triste e desesperador.
Essas jovens gestantes que chegam até a Casa de Marta, não possuem o apoio da família, e por muitas vezes, sofrem o risco, ou são vítimas da violência sexual. Essas situações estão intrinsecamente ligadas à discórdia e rompimento dos laços familiares, famílias pobres que são comuns em nosso país, resultando no abandono e na expulsão familiar. Por vezes, os rapazes que engravidam as meninas também as abandonam.
São diversas as formas que as garotas chegam à Casa, na sua são maioria muito jovens: treze, quatorze anos de idade. Lá, as jovens gestantes são educadas para cuidar e aprender a amar os seus filhos gerados, pois quando essas jovens se encontram em tal desespero, o aborto revela-se como a alternativa mais fácil, quando não, o suicídio também aparece como solução.
Como primeiro passo, as jovens recebem auxílio para confeccionar o enxoval de seus bebês, participam de oficinas de costura, artesanato, e aprendem a fazer roupinhas, brinquedos e bonecas; participam oficinas de culinária e de como cuidar da casa. Possuem atendimento médico pediátrico e psicológico. E sobretudo, o acolhimento da Casa ajuda elas com questões de autoestima, e quando estão fora de risco, a reaproximação familiar, para que elas possam viver com mais dignidade.
Muitas jovens por estarem de fato em uma situação de risco abandonam inclusive seus estudos. A vulnerabilidade social é como um ciclo. Vem de uma herança familiar muito carente, sem exemplos para que as crianças possam se “espelhar”, sem um incentivo para o estudo. Logo, quando essas jovens se encontram num cenário terrível desses, a primeira decisão é abandonar o estudo. Na Casa de Marta elas são incentivadas para que estudem, inclusive, elas têm em disposição um laboratório de informática e uma biblioteca com livros diversificados.
A Casa de Marta não funciona como um internato, pois é uma casa de apoio e passagem. As jovens frequentam a casa segunda, quarta, e sexta-feira, das 08h30 às 16h30. Nas terças e quintas os coordenadores fazem visitas para avaliar as condições das jovens em casa. Mas isso não muda o fato de que para muitas jovens aquele lugar é o único bom exemplo de casa e família que elas podem ter na vida. Às vezes a jovem sofre abuso sexual de algum familiar ou por outra pessoa, o que gera um forte rompimento com os laços familiares, por causa de ciúmes entre outros sentimentos.
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O diferencial do acolhimento oferecido pelo centro ao acolhimento do governo é a questão da espiritualidade. O CASPF preenche uma lacuna deixada pela falta de oportunidade que é decorrente da falta de amor.
As pessoas precisam de um atendumento completo: físico, mental e espiritual. Por muitas vezes a megaestrutura do governo não pôde acolher as pessoas desta maneira, com tanta atenção. A paciência das pessoas que trabalham no centro é admirável. E a essência do seu trabalho é o amor.
O papel desempenhado pelo centro é o de mudança social das margens da sociedade, combate à exploração sexual, ao alcoolismo, às drogas em geral. Para que haja transformação na vida das pessoas. Muitas vezes as pessoas que chegam lá vêm de uma realidade deprimente, elas passam por uma reabilitação simples e transformadora.
É muito difícil imaginar o que passa na cabeça de uma menina no momento que descobre que está grávida. Normalmente uma gravidez é preocupante para adultos. Imaginar como uma menina, que ainda precisa de cuidados, que ainda vai à escola, e gosta de brincar de bonecas, suportaria esta enorme responsabilidade de cuidar de outra criança, é impossível, triste e desesperador.
Essas jovens gestantes que chegam no projeto Casa de Marta, não possuem o apoio da família, e por muitas vezes, sofrem o risco, ou são vítimas da violência sexual. Essas situações estão intrinsecamente ligadas à discórdia e rompimento dos laços familiares, sobretudo famílias humildes, resultando no abandono e na expulsão familiar.
São diversas as formas que as garotas chegam à Casa, na sua são maioria muito jovens: treze, quatorze anos de idade. Lá, as jovens gestantes são educadas para cuidar e aprender a amar os seus filhos gerados, pois quando grávidas, o aborto revela-se a alternativa mais fácil, quando não, o suicídio também aparece como solução
aprender a amar os seus filhos gerados, pois quando grávidas, o aborto revela-se a alternativa mais fácil, quando não, o suicídio também aparece como solução.
As jovens recebem auxílio para confeccionar o enxoval de seus bebês, participam de oficinas de costura, artesanato, e aprendem a fazer roupinhas, brinquedos e bonecas; participam de oficinas de culinária e de como cuidar da casa. Possuem atendimento médico pediátrico e psicológico. E sobretudo, o acolhimento da Casa ajuda elas com questões de autoestima, e quando estão fora de risco, a reaproximação familiar, para que elas possam viver com mais dignidade.
de como cuidar da casa. Possuem atendimento médico pediátrico e psicológico. E sobretudo, o acolhimento da Casa ajuda elas com questões de autoestima, e quando estão fora de risco, a reaproximação familiar, para que elas possam viver feliMuitas jovens por estarem de fato em uma situação de risco abandonam inclusive seus estudos. A vulnerabilidade social é como um ciclo. Vem de uma herança familiar muito carente, sem exemplos para que as crianças possam se “espelhar”, sem um incentivo para o estudo.
A Casa de Marta é uma casa de apoio e passagem. As jovens frequentam-na na segunda, quarta, e sexta-feira, das 08h30 às 16h30. Nas terças e quintas os coordenadores fazem visitas para avaliar as condições das jovens nas suas residências. Para elas talvez esse seja o único exemplo de um bom lar.
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É muito difícil imaginar o que passa na cabeça de uma menina no momento em que descobre estar grávida. Normalmente uma gravidez é preocupante para adultos. Imaginar como uma menina, que ainda precisa de cuidados, que vai à escola, e gosta de brincar de bonecas, suportaria esta enorme responsabilidade de cuidar de outra criança é triste e desesperador.
Essas jovens gestantes que chegam no projeto Casa de Marta, não possuem o apoio da família, e por muitas vezes, sofrem o risco, ou são vítimas da violência sexual. Essas situações estão intrinsecamente ligadas à discórdia e rompimento dos laços familiares, sobretudo famílias humildes, o que resulta no abandono e na expulsão familiar.
São diversas as formas que as garotas chegam à Casa, na sua maioria muito jovens: treze, quatorze anos de idade. Lá, as jovens gestantes são orientadas para cuidar e aprender a amar os seus filhos, pois quando grávidas, o aborto revela-se a alternativa mais fácil, quando não, o suicídio também aparece como solução
de como cuidar da casa. Possuem atendimento médico pediátrico e psicológico. E sobretudo, o acolhimento da Casa ajuda elas com questões de autoestima, e quando estão fora de risco, a reaproximação familiar, para que possam viver juntos.
Muitas jovens por estarem de fato em uma situação de risco abandonam inclusive seus estudos. A vulnerabilidade social é como um ciclo. Vem de uma herança familiar muito carente, sem exemplos para que as crianças possam se “espelhar”, sem um incentivo para o estudo.
A Casa de Marta é uma casa de apoio e passagem. As jovens frequentam-na na segunda, quarta, e sexta-feira, das 08h30 às 16h30. Nas terças e quintas os coordenadores fazem visitas para avaliar as condições das jovens nas suas residências. Para elas talvez esse seja o único exemplo de um bom lar.