Revista FAATESP Ano 1 / N° 1 - Ago 2014 | Page 22

[email protected] diferente para a educação que vivemos e praticamos. A questão que fica é se o adulto teria perdido a capacidade de elaborar seus fantasmas, de fazer sua própria leitura simbólica? A criança o faz através dos movimentos e expressões e essa mesma criança ainda vive dentro de nós, apesar de “soterrada sob toneladas de proibições a que fomos submetidos”. (Ferreira & Coelho apud Santos, 2008, p.127): “Nesse contexto, a vivência lúdica se apresenta ao educador como uma possibilidade de vivenciar inibições e temores através do jogo, desde o mais primário até o mais elaborado, envolvendo indispensavelmente o seu corpo. Corpo-objeto que temos, que possuímos e que integra o jogo como tal nas primeiras experiências, que divide espaçotempo com outros corpos-objetos e objetos propriamente ditos para, ao longo destas inúmeras e inesgotáveis vivências, evoluir o corpo-sujeito que transcende, se expande, se redescobre.” filho possa ter participado de uma dinâmica, de um jogo, assistido um filme, ou algo diferenciado que pudesse ter trazido até um maior aprendizado do que os tradicionais exercícios da apostila. Essa fixação pela objetividade, pelo pragm ]\