Revista FAATESP Ano 1 / N° 1 - Ago 2014 | Page 20

[email protected] ênfase no relacionamento do grupo e até, por que não, algum divertimento durante as aulas, fizeram toda a diferença na aprendizagem dos conteúdos oferecidos nos diferentes contextos. Sabemos que a ludicidade por si só, amplia o repertório cultural, atitudinal e relacional do indivíduo de uma maneira geral. Imagina-se que sendo inserido com maior ênfase nos cursos de formação de professores, além de ampliar o repertório desse profissional com relação aos jogos e atividades que poderá lançar mão em sala de aula, pode aumentar o prazer de assistir e ministrar aulas representando um significativo desenvolvimento e ampliação dos conhecimentos, habilidades e atitudes desse profissional. A busca é pela fundamentação teórica que embasa a atuação de profissionais que já têm no lúdico, uma ferramenta de trabalho para o desenvolvimento profissional de futuros educadores. Procurar entender a importância de se buscar uma formação lúdica para os educadores, não só aqueles que atuam com crianças, mas, nos caso desse artigo, principalmente, aqueles que atuam com jovens, adultos, em ambientes formais e não formais de educação, incluindo a educação corporativa, realizada nas empresas por meio de treinamentos. Apesar de sabermos que o lúdico faz parte da predisposição natural do ser humano em jogar, desde os primórdios de sua existência, o lúdico, assim como tudo que se opõe a racionalidade de maneira geral, é tratado com certo preconceito, talvez por esse motivo, faça parte de poucas grades curriculares que formam profissionais da educação no nosso país. Contextualizar a atual formação de professores e a dificuldade de encontrar nas universidades, grades curriculares que tragam o lúdico como campo de estudo e aprofundamento e principalmente que proporcionem vivências práticas para os futuros educadores. A ideia é dialogar com a área empresarial e de gestão de pessoas no que diz respeito aos conceitos: desenvolvimento de competências através do CHA, jogos e vivências utilizados pela área de treinamento e desenvolvimento e a andragogia. Chamar a atenção para o distanciamento e, às vezes, difícil diálogo entre a produção acadêmica e o que se produz atualmente no campo de treinamento empresarial, área que, em muitos casos, encontra-se adiantada em relação à universidade quando o assunto é a andragogia (ensino de adultos). Contextualizar ações já ^\