Revista Educar FCE EDUCAR FCE 6ED VOL1 - 23-06-207 | Page 519

CRIANÇAS ASSISTIDAS

CRIANÇAS ASSISTIDAS

Os alunos acompanhados pelas ações do projeto são crianças de idades e necessidades variadas, além de crianças com dificuldade de aprendizagem e, preferencialmente, em nível de alfabetização, do 1 º e 2 º ano, no entanto, dependendo das necessidades dos alunos podemos ampliar esse olhar até o 5 º ano.
As deficiências mais frequentes acompanhadas pelas bolsistas são: auditiva, visual, intelectual, as decorrentes de paralisia cerebral, os TDA / H e ainda alunos com transtornos globais de desenvolvimento( TGD).
O TDA / H, denominado como Déficit de Atenção é conhecido pelo menos a um século, esse termo foi adotado em 1994 pela Associação Americana de Psiquiatria, porém antes de recebê-lo foi intitulado de varias outras maneiras como síndrome da criança imperativa, lesão cerebral mínima, disfunção cerebral mínima e transtorno hipercinético. Podemos reconhecê-lo a partir de três características: desatenção, hiperatividade e impulsividade; é um distúrbio infantil, porém, também pode ser identificado em adultos, no entanto, com características diferenciadas de acordo com a idade. Uma característica dos TDA / H é a alta taxa de comorbidade tanto nas crianças como em adultos, estimativas apresentam que em crianças a comorbidade fica por volta da metade de crianças diagnosticadas com TDA / H, enquanto em adultos essa taxa é superior a metade( BORTOLINI et al, 2008).
As crianças com Déficit de Atenção demandam maior atenção dos professores, e esses pedagogos precisão conhecer e conceituar TDA / H, conhecer sua características e assim, quando o professor souber o que se passa com seu aluno, poderá fazer uso da intervenção pedagógica mais apropriada para suas necessidades educacionais especiais.
Reconhecemos nossas dificuldades em trabalhar com crianças com necessidades educacionais especiais, e temos também de perceber quais suas limitações, tendo em vista que enfrentamos nesses últimos anos muitas tentativas de inovação na alfabetização. Tornouse evidente a constante transformação nesse processo, porém, não modificam nossa visão que essa alfabetização tenha caráter político, social, pedagógico, antropológico, psicológico, linguístico e histórico.
Quando admitimos as atualizações constantes no processo de alfabetizar, queremos dizer que nossa forma de educar sofre constantes mudanças, estamos a todo o momento tentando superar práticas pedagógicas inadequadas, no entanto o nosso grande desafio é preparar o aluno
ABRIL | 2017
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