que também deve ser destacado é o desenvolvimento comunicativo da criança, e esta para aumentar seu poder de comunicação, apoia-se no emprego do não verbal, usando o próprio corpo para comunicar-se. Elas participam das histórias com gestos, pulos, sons, rastejando, equilibrando, chutando, engatinhando, esticando, puxando, rolando, interagindo com os colegas... enfim em uma mescla de emoções, conhecimentos e culturas representadas por sons, gestos, movimentos e fala.
Para BUSATTO( 2011), diante das linguagens comunicativas verbais e não verbais, as histórias enriquecem a experiência, desenvolvem a capacidade de dar sequência lógica aos fatos, dão o sentido da ordem de forma coesa e coerente, esclarecendo o pensamento, educando a atenção, desenvolvendo o gosto literário fixando e ampliando o vocabulário, estimulando assim o interesse pela leitura, desenvolvendo ainda a linguagem oral e escrita, as histórias são fontes maravilhosas de experiências e meios preciosos de ampliar o horizonte da criança e aumentar o seu relacionamento e conhecimento em relação ao mundo que a cerca.
Com isso também é desenvolvida a interação sociocultural e a socialização da criança, podendo serem vistas como:
“... o contar história como um ato social e coletivo, que se materializa por meio de uma escuta afetiva e efetiva.”( BUSATTO, 2006, p. 13
A RELAÇÃO ENTRE A LEITURA E A CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS
As histórias conseguem além dos diversos fatores mencionados no decorrer desta pesquisa, formar e contribuir para o gosto pela leitura, e quando a criança aprende a gostar de ouvi-las, passar a adquirir o impulso inicial que mais tarde a atrairá para a leitura.
“ Ah, como é importante para a formação de qualquer criança ouvir muitas, muitas histórias... Escutá-las é o início da aprendizagem para ser um leitor, e ser leitor é ter um caminho absolutamente infinito de descoberta e de compreensão do mundo...”( ABRAMOVICH, 2001, p. 16).
A autora e contadora de histórias Cléo Busatto, comenta em sua obra intitulada“ Contar e encantar – pequenos segredos da narrativa”, a respeito da formação do novo leitor:
“ Conto histórias para formar leitores; para fazer da diversidade cultural um fato; valorizar as etnias; manter a História viva; para se sentir vivo; para encantar
ABRIL | 2017
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