A BUSCA POR FORMAS MAIS JUSTAS DE SE AVALIAR
deve se esgotar no diagnóstico dos problemas, dos acertos e das falhas, mas ir muito além, comentários verbais e detalhados sobre o desempenho da classe dizendo o que deve ser feito para melhorar e indicando aspectos específicos tanto dos acertos como dos erros dos estudantes têm um efeito muito maior nos resultados finais do que a simples comunicação fria de notas ou conceitos. Mesmo informações indiretas como expressões faciais de aprovação ou reprovação do docente, silêncio, risos exercem efeitos impactantes nos alunos( Krasilchik, 2001; p. 168).
O processo de avaliação precisa ser global, contínuo e formativo, enquanto mede o educando como um todo e a aprendizagem como o auge do processo. A característica de continuidade é no sentido de que as dificuldades e desvios podem ocorrer no processo e que precisam ser sanados de imediato, para que as dúvidas não se acumulem comprometendo toda a aprendizagem.( POSEAD, 2008)
Para Hadj( 2011, p. 59) o professor deve assumir responsabilidades como: Propor tarefas adequadas ao aluno, definir prévia e claramente os propósitos e a natureza do processo de ensino e avaliação, diferenciar suas estratégias, ajustar sistematicamente o ensino de acordo com as necessidades, criar um adequado clima de comunicação interativa entre os alunos e entre os professores, organizar o processo de ensino.
A BUSCA POR FORMAS MAIS JUSTAS DE SE AVALIAR
Durante muito tempo à preocupação de um professor foi limitada à elaboração de uma prova final, talvez uma ou duas provas parciais, com um número fixo de questões, as quais o docente poderia atribuir notas, por exemplo, de 0 a 10. Ao corrigir a prova, suas preocupações terminavam e simplesmente sua tarefa de avaliar o aluno estava restrita á atribuição dessas notas.
Especialistas em educação passam a acreditar que este sistema não é muito justo: talvez essa forma de avaliar pudesse medir a capacidade da memória, da expressão do aluno, mas será não somente estes os fatores importantes para o aprendizado? Será que a frequência do aluno, os cumprimentos de suas tarefas, sua efetiva participação nas aulas, garantem uma avaliação mais justa? Segundo alguns especialistas a avaliação possui alguns significados:
Luckesi( 2011) aponta uma avaliação operacional a qual se origina na intencionalidade e não apenas na ação espontânea, ou seja, se o professor não sabe qual o rumo que suas práticas avaliativas o levam, qualquer caminho e direção o servirá.
A avaliação, segundo Luckesi( 2011) tem a ver com qualidade.“ A palavra avaliação é oriunda de dois
114 ABRIL | 2017